Fonte: Futebol Interior. Fotos: Getty Images e Futebol Interior
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Sem fazer
mistério, o técnico Luiz Felipe Scolari confirmou terça-feira a escalação da seleção brasileira para o jogo contra o Uruguai, nesta quarta, no Mineirão, pelas semifinais da Copa das Confederações. A única
novidade será o retorno de Paulinho, recuperado de uma lesão que o deixou fora
da partida contra a Itália, ao meio-de-campo.
Assim, a
seleção brasileira vai buscar a classificação para a final da Copa das
Confederações com a mesma escalação dos dois primeiros jogos do torneio: Julio
Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho
e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.
Após a
campanha 100% do Brasil na fase de grupos da Copa das Confederações, Felipão
acredita que a seleção evoluiu desde a sua estreia - a derrota por 2 a 1 para a
Inglaterra em amistoso disputado em fevereiro. "Temos uma equipe quase
formada, uma tática praticamente definida. Os jogadores sabendo da importância
de cada um, mesmo que não entrem, então avançamos bons passos em relação o jogo
com a Inglaterra", afirmou.
Bom banco
Felipão
destacou, porém, que apesar de manter uma base definida na seleção desde a
estreia na Copa das Confederações, tem total confiança para utilizar os
reservas quando for necessário.
"Tenho
um esboço de time que está sendo mantido. Mas os outros jogadores também estão
me dando total tranquilidade em caso de dificuldade para colocá-los",
disse.
Para
Felipão, o tempo para treinar e o clima de competição foram fundamentais para a
evolução da equipe. "Temos uma base e trabalhamos juntos por 15, 20 dias.
Depois, fizemos três jogos decisivos e vencemos. Isso faz com que o grupo
cresça", disse.
"Os
treinadores sempre nos respeitaram como grande seleção. A dúvida era se
tínhamos uma seleção forte. Estamos no bom caminho, resgatando a historia da
seleção, mas falta um longo caminho a percorrer, ficar igual quatro ou cinco
seleções, sem medo de ninguém. Vamos dar esses passos com calma", completou.
O treinador reconheceu que a possível eliminação
nas semifinais da Copa das Confederações pode atrapalhar a evolução do seu
trabalho na seleção, mas ressaltou nem pensar nessa possibilidade. "Toda
derrota tem impacto, faz pensar. A vitória pode mascarar e a derrota indica o
caminho. Vamos observar como seria, mas não concebemos isso no nosso
pensamento", disse.
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