Por: Alexandre Lozetti Porto
Alegre. Fonte: globoesporte
- O que importa é a qualidade.
Serrinha, BA (da redação
Itinerante do Esporte Comunitário)
Oscar comemora com Neymar o primeiro gol do Brasil contra a França (Foto: Mowa Press).
Pelo lado direito, Hulk foi um dos que mais levou perigo ao gol da França no amistoso (Foto: Mowa Press).
Gol e vitória fazem Hernanes esquecer capítulo infeliz contra a França em 2011 (Foto: Agência EFE)
Grupo comandado por Luiz Felipe
Scolari é o mais diferente na Copa das Confederações em relação ao Mundial, bem
atrás dos outros favoritos.
Julio César, Daniel Alves e
Thiago Silva.
Isso é tudo que o Brasil carrega da Copa do Mundo de 2010 para a Copa das Confederações, três anos depois.
Sobreviventes de uma renovação completa, que passou por dois técnicos, dezenas de convocados, e resulta em uma condição bem distinta dos demais favoritos ao título do torneio.
A seleção brasileira é, de longe, a que manteve menos jogadores. Só esses três, um abismo de diferença para a Espanha, que preservou 18 dos 23 campeões mundiais, e o Uruguai, com 17 caras repetidas.
Isso é tudo que o Brasil carrega da Copa do Mundo de 2010 para a Copa das Confederações, três anos depois.
Sobreviventes de uma renovação completa, que passou por dois técnicos, dezenas de convocados, e resulta em uma condição bem distinta dos demais favoritos ao título do torneio.
A seleção brasileira é, de longe, a que manteve menos jogadores. Só esses três, um abismo de diferença para a Espanha, que preservou 18 dos 23 campeões mundiais, e o Uruguai, com 17 caras repetidas.
O novato Lucas e o experiente Julio César (Foto: Divulgação)
A "geração Neymar" é
composta por atletas que mal haviam surgido para o futebol em 2010. O santista
chegou a ser cogitado naquela Copa do Mundo, mas outros eram ilustres
desconhecidos. Casos de Lucas, que ainda era chamado de Marcelinho no São
Paulo, dos atuais campeões europeus, Dante e Luiz Gustavo, e do volante
Fernando.
Muitos estrearam na Seleção com
Mano Menezes. O treinador assumiu logo após a derrota para a Holanda no
Mundial, que culminou na saída de Dunga. Além de Julio César, Daniel Alves e
Thiago Silva, o único jogador brasileiro que estará na Copa das Confederações, e
já disputou uma Copa do Mundo, é o atacante Fred, convocado em 2006 por Carlos
Alberto Parreira.
O fato constata a queda de
jogadores considerados fundamentais naquele momento, casos de Maicon, Lúcio,
Kaká, Robinho e Luis Fabiano. E Felipão não se incomoda com a safra totalmente
nova. Ao contrário. Abre as portas da Seleção para que novatos possam entrar.
- Alguns jogadores terminaram o
ciclo, outros não estão nas melhores condições. Tinha de haver uma renovação
dentro de um critério. Começou a ser feita em 2010 e ainda continua. Até a
última convocação pode haver dois ou três jogadores novos - disse o técnico.
Cenário bem diferente da Espanha.
Campeã na África do Sul, em 2010, ela levará ao Brasil praticamente o mesmo
time. Entre os titulares que fizeram história há quatro anos, o zagueiro Puyol
e o lateral-esquerdo Capdevila não fazem mais parte do grupo. Além deles,
caíram Marchena, Llorente e Xabi Alonso, esse último apenas por lesão. Em seus
lugares, são novidades Jordi Alba, Azpilicueta, Monreal, Cazorla e Soldado.
REMANESCENTES DE 2010
BRASIL: Julio César, Daniel Alves
e Thiago Silva.
ESPANHA: Casillas, Valdes, Reina,
Sergio Ramos, Piqué, Albiol, Arbeloa, Busquets, Javi Martínez, Xavi, Iniesta,
Fabregas, Navas, David Silva, Mata, Torres, Villa e Pedro.
URUGUAI: Muslera, Silva,
Castillo, Máxi Pereira, Lugano, Godín, Scotti, Cáceres, Alvaro Pereira, Arévalo
Rios, Diego Pérez, Gargano, Eguren, Lodeiro, Forlán, Cavani e Suárez.
ITÁLIA: Buffon, Marchetti,
Bonucci, Chiellini, Maggio, De Rossi, Pirlo, Marchisio, Montolivo e Gilardino
MÉXICO: Ochoa, Guardado, Torres
Nilo, Salcido, Rodríguez, Moreno, Torrado, Giovani dos Santos, Hernández e
Barrera
JAPÃO: Kawashima, Konno,
Nagatomo, Uchida, Endo, Nakamura, Hasebe, Honda e Okazaki
NIGÉRIA: Enyeama, Ejide,
Echiejilé e Ideye
A estrutura do meio-campo,
considerado setor mais poderoso dos líderes do ranking da Fifa, está mantida
com os quatro do Barcelona: Busquets, Xavi, Iniesta e Fábregas, que tem atuado
como atacante.
O Uruguai, que surpreendeu o
mundo ao ser quarto colocado na África, também tem praticamente o mesmo
plantel: 17 de 23 foram mantidos. Entre as ausências, destacam-se as de Loco
Abreu e do lateral Fucile, que defendeu o Santos e é o único titular de 2010 a
ter perdido lugar na Celeste.
Porém, ao contrário da Espanha,
campeã da Eurocopa no ano passado, o Uruguai não faz boa campanha nas
eliminatórias e corre sério risco de não ir à Copa do Mundo de 2014. Muitos
criticam o envelhecimento da equipe, cujo maior trunfo é o mesmo de anos atrás:
o trio ofensivo formado por Forlán, Suárez e Cavani.
Crédito caricaturas. iplay.com.br
Scolari cumprimenta Neymar na Arena do Grêmio: camisa 10 em alta com o treinador (Foto: Agência AFP)
Mesmo após o retumbante fracasso
no Mundial, quando foi eliminada na primeira fase, a Itália manteve dez
jogadores em três anos. Número que indica uma reformulação, só que mais contida
que a do Brasil. Astros como Buffon, De Rossi e Pirlo seguem na Azzurra, que
ganha o reforço de Balotelli, principal novidade.
Também são dez os remanescentes
do México, que aposta na maturidade de Giovani dos Santos e nos gols de
Chicharito Hernández, dupla que entrou em campo na África do Sul. Já o Japão,
primeiro adversário brasileiro na Copa das Confederações, dia 15, em Brasília,
tem nove atletas que foram convocados há três anos.
Só mesmo a Nigéria praticamente
se equivale à seleção brasileira, com quatro sobreviventes de 2010. O Taiti não
entra na comparação porque não participou do Mundial de 2010. Mesmo "na
lanterna" nesse quesito, Luiz Felipe Scolari confia em sua Seleção e
avisa:
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