Por: Miro
Palma. Fonte:Ibahia
Salvador, BA
(da redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Felipão trabalhou também para evitar badalação na Seleção, Foto: AFP |
Final da
Copa das confederações acontece neste domingo (30), às 19h, no Maracanã.
É o país do
futebol diante da melhor seleção do mundo na atualidade. Não existe
justificativa maior para ficar ligado no jogo entre Brasil e Espanha, neste
domingo (30), às 19h, no Maracanã, no Rio. Dá para afirmar sem erro: a final da
Copa das Confederações é o clássico do momento.
Antes de
tudo, o duelo de logo mais ficará marcado por um encontro de diferentes
estilos. O Brasil, com um time ainda em formação pelo técnico Luiz Felipe
Scolari, aposta na habilidade e, principalmente, no brilho individual de
jogadores como Neymar, Fred, Paulinho e Oscar, por exemplo.
Torcida. Foto: Jeferson Bernardes (VipComm) |
A Espanha,
por sua vez, valoriza a posse de bola, comum conceito de jogo que ficou
conhecido como “tiki-taka”. Foi assim que os comandados de Vicente del Bosque
conquistaram duas Eurocopas,
em 2008 e
2012, e a última Copa do Mundo, em 2010.
A
simplicidade é o maior segredo do adversário. “A Espanha sofreu uma mudança de
comportamento. Havia certo complexo de inferioridade em relação a outros
países, mas isso desapareceu. Criamos um estilo que é seguido não só pela
seleção principal, mas por todas as inferiores”, explica o treinador espanhol.
O estilo da Fúria é fruto do toque de bola já conhecido do Barcelona, afinal,
seis jogadores titulares da seleção atuam no clube da Catalunha: Piqué, Jordi Alba,
Busquets, Xavi e Iniesta. Todos crias de Josep Guardiola que, no Barça, papou
títulos como o bicampeonato mundial, triespanhol e bi da Liga dos Campeões.
E olha a
ironia: o atual técnico do Bayern de Munique se inspirou no desenho tático das
seleções brasileiras de antigamente. “O que tentamos fazer é passar a bola o
mais rápido possível. De fato, isso é o que o Brasil fez em toda a sua vida,
segundo contavam meus pais e avós”, disse Guardiola depois de massacrar o
Santos de Neymar por 4x0, na final do Mundial de Clubes de 2011. O Brasil de
1982, eliminado precocemente pela Itália na Copa do Mundo, também serviu de
inspiração. Falcão, Zico, Sócrates, Cerezo e Júnior, entre outros, encantaram o
mundo da bola com trocas de passe difíceis de marcar.
Daniel Alves. Foto: Rafael Ribeiro (CBF) |
CHEGOU A
HORA
Essa será a
primeira vez que Brasil e Espanha se encontram desde a ascensão da Fúria. O
último jogo entre as duas equipes aconteceu em 1999 quando houve empate em 0x0,
em Vigo. O embate de gigantes quase aconteceu na última Copa das Confederações,
na África do Sul,em 2009. Mas essa mesma Espanha foi eliminada na semifinal
pelos Estados Unidos. Dessa vez, a bola foi premiada. Para a Espanha, é a
oportunidade de confirmar a ótima fase comum título sobre a seleção pentacampeã
mundial. E o Brasil tenta se firmar após fiascos nas duas últimas Copas do
Mundo e um período de turbulência após a demissão de Mano Menezes. “Foram as
equipes que mereceram estar nessa final. Será uma partida muito bonita. Estamos
conscientes de que, desde que somos campeões do mundo, é especial para qualquer
equipe nos enfrentar”, afirma o goleiro e capitão da Espanha, Casillas.
Capitão
brasileiro, Thiago Silva rebate com estilo. “São os atuais campeões do mundo e
têm de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho
certeza de que também estaremos preparados”.
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