Fonte:
Futebol Interior
Salvador, BA
(da redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Goleiro
italiano defendeu dois pênaltis e deu terceiro lugar á Itália
Mesmo
contando com o apoio da torcida baiana, o Uruguai ficou com o quarto lugar da
Copa das Confederações 2013, neste domingo à tarde, debaixo de forte calor, na
Arena da Fonte Nova, em Salvador. Depois de ficar duas vezes atrás no placar, a
Celeste empatou, por 2 a 2, no tempo normal. Na prorrogação, outro empate,
desta vez sem gols. Nos pênaltis, valeu a experiência de Buffon, que defendeu
duas cobranças e deixou a disputa em 3 a 2, para a Itália.
O terceiro
colocado, a Itália, receberá um prêmio de US$ 500 mil dólares) da FIFA. Este
foi apenas o quarto confronto oficial entre os dois times. Em Copas, duas
vezes. Em 1970, na fase de grupos, no México, houve empate sem gols. Em 1982, a
Itália venceu por 1 a 0. A premiação ocorreu dentro de campo, após a decisão.
Garra Azurra
Mesmo com
várias baixas, a Itália começou o jogo melhor, sabendo explorar bastante a sua
experiência internacional. E saiu na frente, aos 24 minutos. O meia Diamanti
cobrou falta do lado direito. A bola subiu, fez a caída e bateu na trave
direita de Lustera. Em cima da linha, o zagueiro Astori deu de bico para as
redes.
No segundo
tempo, o Uruguai voltou todo no ataque, na base da pressão total. E empatou com
o artilheiro Cavani. Ele recebeu a bola em velocidade no lado esquerdo da área.
E bateu de primeira e cruzado, fora do alcance do goleiro Buffon. Tudo igual
aos 12 minutos.
Gols de
falta
O time
uruguaio manteve a pressão e parecia mais perto do segundo gol. Mas quem marcou
foi a Itália. Ela “achou” uma falta na frente da grande área. Diamanti bateu de
novo, desta vez sobre a barreira. A bola pegou curva e entrou no ângulo: 2 a 1,
aos 27 minutos.
E também de
falta, logo em seguida, o Uruguai empatou. Cavani cobrou falta perto da grande
área, mas pelo lado esquerdo. O goleiro Buffon que tinha feito uma espetacular
defesa em chutes seguidos de Forlan, falhou. O goleiro demorou para ir na bola,
ainda tocou nela mas não evitou o gol. A bola praticamente entrou no meio do
gol. Tudo igual de novo, aos 32 minutos.
Na
prorrogação
O primeiro
tempo foi equilibrado. Os dois times poucos se arriscaram, talvez, pensando em
estudar o jogo e guardar energias. No segundo tempo, o Uruguai voltou mais
ofensivo. Aos cinco minutos, Montolivo recebeu o segundo cartão amarelo, por
falta, e foi expulso, deixando a Itália em desvantagem.
A partir daí
a Itália passou apenas a esperar um contra-ataque certeiro. Ou então esperar o
apito final para decidir a terceira posição nos pênaltis, como já tinha
acontecido nas semifinais diante da Espanha. E a definição acabou mesmo nas
penalidades máximas.
Os pênaltis
E logo no
primeiro pênalti, Forlan perdeu para o Uruguai. Ele cobrou forte, mas no meio
do gol e Buffon defendeu com as pernas. Aquilani marcou para a Itália: 1 a 0.
Cavani e Suarez acertaram o segundo e o terceiros chutes. O segundo gol
italiano foi marcado por El Shaarawy, mas De Sciglio perdeu o terceiro. Ele
bateu à meia altura, mas Muslera espalmou do seu lado direito.
Mas na
quatra cobrança, González bateu fraco e Buffon caiu do lado esquerdo e fez o
encaixe. Na quarta cobrança, Giaccherini converteu e deixou a Itália na frente.
Na quinta cobrança, Buffon defendeu de novo, no chute de Gargano. Não houve nem
a necessidade da quinta cobrança italiana. Final: 3 a 2.
Uruguai 2x2 Itália
(Nos pênaltis: 2x3)
Gols: Cavani
(58’ e 78'), Uruguai; Astori (24'), Diamanti (73'), Itália.
30/06, às 13h00
Local: Arena
Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro:
Djamel Haimoudi (Argélia). Assistentes: Abdelhak Etchiali (Argélia) e Redouane
Achik (Marrocos).
Público: 43.382
pagantes.
Uruguai: Muslera;
Maximiliano Pereira (Álvaro Pereira), Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos
(Diego Perez), Gargano e Cristian Rodríguez (Álvaro González); Forlán, Suárez e
Cavani. Técnico: Óscar Tabarez.
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