domingo, 30 de junho de 2013

Nos pênaltis, brilhou Buffon

Fonte: Futebol Interior
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Goleiro italiano defendeu dois pênaltis e deu terceiro lugar á Itália

Mesmo contando com o apoio da torcida baiana, o Uruguai ficou com o quarto lugar da Copa das Confederações 2013, neste domingo à tarde, debaixo de forte calor, na Arena da Fonte Nova, em Salvador. Depois de ficar duas vezes atrás no placar, a Celeste empatou, por 2 a 2, no tempo normal. Na prorrogação, outro empate, desta vez sem gols. Nos pênaltis, valeu a experiência de Buffon, que defendeu duas cobranças e deixou a disputa em 3 a 2, para a Itália.

O terceiro colocado, a Itália, receberá um prêmio de US$ 500 mil dólares) da FIFA. Este foi apenas o quarto confronto oficial entre os dois times. Em Copas, duas vezes. Em 1970, na fase de grupos, no México, houve empate sem gols. Em 1982, a Itália venceu por 1 a 0. A premiação ocorreu dentro de campo, após a decisão.

Garra Azurra
Mesmo com várias baixas, a Itália começou o jogo melhor, sabendo explorar bastante a sua experiência internacional. E saiu na frente, aos 24 minutos. O meia Diamanti cobrou falta do lado direito. A bola subiu, fez a caída e bateu na trave direita de Lustera. Em cima da linha, o zagueiro Astori deu de bico para as redes.

No segundo tempo, o Uruguai voltou todo no ataque, na base da pressão total. E empatou com o artilheiro Cavani. Ele recebeu a bola em velocidade no lado esquerdo da área. E bateu de primeira e cruzado, fora do alcance do goleiro Buffon. Tudo igual aos 12 minutos.

Gols de falta
O time uruguaio manteve a pressão e parecia mais perto do segundo gol. Mas quem marcou foi a Itália. Ela “achou” uma falta na frente da grande área. Diamanti bateu de novo, desta vez sobre a barreira. A bola pegou curva e entrou no ângulo: 2 a 1, aos 27 minutos.


E também de falta, logo em seguida, o Uruguai empatou. Cavani cobrou falta perto da grande área, mas pelo lado esquerdo. O goleiro Buffon que tinha feito uma espetacular defesa em chutes seguidos de Forlan, falhou. O goleiro demorou para ir na bola, ainda tocou nela mas não evitou o gol. A bola praticamente entrou no meio do gol. Tudo igual de novo, aos 32 minutos.

Na prorrogação
O primeiro tempo foi equilibrado. Os dois times poucos se arriscaram, talvez, pensando em estudar o jogo e guardar energias. No segundo tempo, o Uruguai voltou mais ofensivo. Aos cinco minutos, Montolivo recebeu o segundo cartão amarelo, por falta, e foi expulso, deixando a Itália em desvantagem.

A partir daí a Itália passou apenas a esperar um contra-ataque certeiro. Ou então esperar o apito final para decidir a terceira posição nos pênaltis, como já tinha acontecido nas semifinais diante da Espanha. E a definição acabou mesmo nas penalidades máximas.

Os pênaltis
E logo no primeiro pênalti, Forlan perdeu para o Uruguai. Ele cobrou forte, mas no meio do gol e Buffon defendeu com as pernas. Aquilani marcou para a Itália: 1 a 0. Cavani e Suarez acertaram o segundo e o terceiros chutes. O segundo gol italiano foi marcado por El Shaarawy, mas De Sciglio perdeu o terceiro. Ele bateu à meia altura, mas Muslera espalmou do seu lado direito.

Mas na quatra cobrança, González bateu fraco e Buffon caiu do lado esquerdo e fez o encaixe. Na quarta cobrança, Giaccherini converteu e deixou a Itália na frente. Na quinta cobrança, Buffon defendeu de novo, no chute de Gargano. Não houve nem a necessidade da quinta cobrança italiana. Final: 3 a 2.


Uruguai 2x2 Itália (Nos pênaltis: 2x3)
Gols: Cavani (58’ e 78'), Uruguai; Astori (24'), Diamanti (73'), Itália.
30/06, às 13h00
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia). Assistentes: Abdelhak Etchiali (Argélia) e Redouane Achik (Marrocos).
Público: 43.382 pagantes.

Uruguai: Muslera; Maximiliano Pereira (Álvaro Pereira), Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos (Diego Perez), Gargano e Cristian Rodríguez (Álvaro González); Forlán, Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabarez.

Itália: Buffon; Maggio, Chielini, Astori (Bonoucci) e De Sciglio; De Rossi (Aquilani), Montolivo, Candreva e Diamanti (Giacherrini); El Shaarawy e Gilardino. Técnico: Cesare Prandelli.

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