Fonte e
fotos: Fifa.com
Postado por
Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte
Comunitário)
Foto Alex Livesey - FIFA via Getty Images
O jovem Javier Hernández, o Chicharito, converteu o gol mexicano de pênalti. Gianluigi Buffon não era superado há 232 minutos em jogos pela seleção italiana. Foto: Ronald Martinez/Getty Images
Em seu
retorno a um domingo de jogo oficial – o primeiro desde que foi reformado –, o
Maracanã não pode reclamar de falta de craques.
Nem que
esses não tenham sido decisivos.
As 72 mil
pessoas que assistiram à segunda partida do Grupo A da Copa das Confederações
da FIFA estiveram diante de um belo jogo, que foi decidido sobretudo graças ao
habitual talento de dois jogadores: Andrea Pirlo e Mario Balotelli.
Cada um
deles marcou um gol da maneira que mais sabe – Pirlo, de falta, Balotelli,
batalhando na área – para liderar a Itália na vitória por 2 a 1 sobre o México,
cujo gol veio num pênalti cobrado por Javier “Chicharito” Hernández.
A vitória
valeu aos italianos os três primeiros pontos na chave, que tem sequência na
quarta-feira, quando os mexicanos enfrentam o Brasil em Fortaleza, e a Azzurra,
o Japão em Recife.
Gols: Andrea PIRLO (27') e Balotelli 87' Itália; Javier HERNANDEZ (34', de Pênalti), México.
Ser ídolo em
todo lugar
Não demorou
para que Mario Balotelli justificasse o porquê de tanta ansiedade a respeito de
sua escalação como titular ou não, após ter sofrido uma lesão.
Em 15
minutos de jogo, o atacante do Milan já havia chutado quatro vezes a gol, em
duas delas obrigando o goleiro José Corona a duas boas defesas.
Mas o gol
italiano não viria desse jeito típico, mas de outro.
Tão típico
que a torcida – ou pelo menos a grande parte de brasileiros que se dividia
entre os dois times – já antecipava.
Aos 27
minutos, quando foi marcada a falta a 30 metros do gol de José Corona, o
Maracanã quase todo já gritava: “Pirlo! Pirlo!”. Foi premonitório. Golaço no
ângulo direito do meia da Juventus – que celebrou seu 100° jogo pela seleção.
No início,
os mexicanos já haviam levado perigo quando Andrés Guardado invadiu a área e
acertou o travessão, mas a reação autêntica veio, sobretudo, por uma falha:
Andrea Barzagli se atrapalhou ao dominar uma bola, permitiu que Jesús Zavala
lhe roubasse a bola e não teve outra opção senão derrubá-lo. Pênalti que Javier
“Chicharito” Hernández converteu aos 34.
O segundo tempo esfriou bastante, e a impressão
era de que as duas equipes caminhavam quase automaticamente para aceitar um
empate, até que apareceu a outra carta na manga italiana. Não a precisão de
Pirlo, mas a força de Balotelli, um verdadeiro inferno para os defensores. Aos
33, um passe aparentemente despretensioso, pelo alto, de Emanuele Giaccherini
poderia perfeitamente ter sido dominado pela defesa do México. Mas o camisa 9
brigou, tomou a frente de Francisco Rodríguez e tocou na saída de Corona. Como Pirlo,
também ele foi aplaudido e teve seu nome gritado pelos torcedores quando foi
substituído. Muita coisa mudou no Maracanã, mas essa permanece a mesma: seu
torcedor sabe quanto vê diante de si um craque em ação.
México 1x2 Itália
Local: Estádio
do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). 16/06, às 16h00
Árbitro:
Enrique Osses (Fifa/Chile)
Público:
71.527 pagantes.
México:
Corona; Gerardo Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno e Salcido; Torrado,
Aquino (Mier), Zayala (Jiménez), Guardado e Giovani dos Santos; Chicharito
Hernández. Técnico: José Manuel De La Torre
Itália: Buffon; Abate, Barzagli, Chiellinni e De
Sciglio; De Rossi, Pirlo, Montolivo, Marchisio (Cerci) e Giaccherini
(Aquilani); Balotelli (Gilardino). Técnico: Cesare Prandelli.
* Com informações e escudos do Futebol Interior.
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