domingo, 16 de junho de 2013

Os craques decidiram

Fonte e fotos: Fifa.com
Postado por Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário) 

Foto Alex Livesey - FIFA via Getty Images
O jovem Javier Hernández, o Chicharito, converteu o gol mexicano de pênalti. Gianluigi Buffon não era superado há 232 minutos em jogos pela seleção italiana. Foto: Ronald Martinez/Getty Images

Em seu retorno a um domingo de jogo oficial – o primeiro desde que foi reformado –, o Maracanã não pode reclamar de falta de craques.
Nem que esses não tenham sido decisivos.
As 72 mil pessoas que assistiram à segunda partida do Grupo A da Copa das Confederações da FIFA estiveram diante de um belo jogo, que foi decidido sobretudo graças ao habitual talento de dois jogadores: Andrea Pirlo e Mario Balotelli.
Cada um deles marcou um gol da maneira que mais sabe – Pirlo, de falta, Balotelli, batalhando na área – para liderar a Itália na vitória por 2 a 1 sobre o México, cujo gol veio num pênalti cobrado por Javier “Chicharito” Hernández.

A vitória valeu aos italianos os três primeiros pontos na chave, que tem sequência na quarta-feira, quando os mexicanos enfrentam o Brasil em Fortaleza, e a Azzurra, o Japão em Recife.

Gols: Andrea PIRLO (27') e Balotelli 87' Itália; Javier HERNANDEZ (34', de Pênalti), México.

Ser ídolo em todo lugar
Não demorou para que Mario Balotelli justificasse o porquê de tanta ansiedade a respeito de sua escalação como titular ou não, após ter sofrido uma lesão.
Em 15 minutos de jogo, o atacante do Milan já havia chutado quatro vezes a gol, em duas delas obrigando o goleiro José Corona a duas boas defesas.

Mas o gol italiano não viria desse jeito típico, mas de outro.
Tão típico que a torcida – ou pelo menos a grande parte de brasileiros que se dividia entre os dois times – já antecipava.
Aos 27 minutos, quando foi marcada a falta a 30 metros do gol de José Corona, o Maracanã quase todo já gritava: “Pirlo! Pirlo!”. Foi premonitório. Golaço no ângulo direito do meia da Juventus – que celebrou seu 100° jogo pela seleção.

No início, os mexicanos já haviam levado perigo quando Andrés Guardado invadiu a área e acertou o travessão, mas a reação autêntica veio, sobretudo, por uma falha: Andrea Barzagli se atrapalhou ao dominar uma bola, permitiu que Jesús Zavala lhe roubasse a bola e não teve outra opção senão derrubá-lo. Pênalti que Javier “Chicharito” Hernández converteu aos 34.

O segundo tempo esfriou bastante, e a impressão era de que as duas equipes caminhavam quase automaticamente para aceitar um empate, até que apareceu a outra carta na manga italiana. Não a precisão de Pirlo, mas a força de Balotelli, um verdadeiro inferno para os defensores. Aos 33, um passe aparentemente despretensioso, pelo alto, de Emanuele Giaccherini poderia perfeitamente ter sido dominado pela defesa do México. Mas o camisa 9 brigou, tomou a frente de Francisco Rodríguez e tocou na saída de Corona. Como Pirlo, também ele foi aplaudido e teve seu nome gritado pelos torcedores quando foi substituído. Muita coisa mudou no Maracanã, mas essa permanece a mesma: seu torcedor sabe quanto vê diante de si um craque em ação.




México 1x2 Itália             
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). 16/06, às 16h00
Árbitro: Enrique Osses (Fifa/Chile)
Público: 71.527 pagantes.

México: Corona; Gerardo Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno e Salcido; Torrado, Aquino (Mier), Zayala (Jiménez), Guardado e Giovani dos Santos; Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel De La Torre

Itália: Buffon; Abate, Barzagli, Chiellinni e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Montolivo, Marchisio (Cerci) e Giaccherini (Aquilani); Balotelli (Gilardino). Técnico: Cesare Prandelli.

* Com informações e escudos do Futebol Interior.

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