Fonte:
Futebol Interior (Quinta-feira, 12/12 – 10h30)
Edição:
Jorge Luiz da Silva. Fotos: Rodrigo Villalba
Salvador,
BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Torcida pode dizer agora que é o primeiro
time do Interior do Brasil
a disputar um título internacional
a disputar um título internacional
A escolha da diretoria por
disputar seu primeiro torneio internacional foi muito polêmica.
Mas, certamente, estava
escrito na história desta gigante Ponte Preta, que se orgulha de ser o clube de
futebol mais velho do Brasil.
São 113 anos de existência e
nenhum título, mas dona de uma torcida, sofrida, persistente e fiel.
O sonho de levantar a Copa
Sul-Americana acabou, mas serve como lição para o clube manter a sua luta
diária impulsionada por seu torcedor.
E dias melhores virão, como
acontece na vida.
As lições aprendidas nesta
temporada devem ser aproveitadas na próxima.
E assim é a vida, uma
constante busca do melhor.
Desconfiada após descartar a
Copa do Brasil, a Ponte iniciou a sua campanha vitoriosa diante do Criciúma.
Venceu lá, por 2 a 1 e empatou em casa por zero a zero.
Nas oitavas, passou, no
Majestoso, pelo Deportivo Pasto, da Colômbia, por 2 a 0, e depois se garantiu
mesmo com a derrota, por 1 a 0.
O caminho se abria.
Nas quartas-de-final sofreu
para suportar o zero a zero, em Campinas, com o famoso Vélez Sarsfield, da
Argentina.
Mas venceu lá em Buenos
Aires, por 2 a 0, numa exibição épica.
REVÉS
VIRA MOTIVAÇÃO
Depois sofreu tropeços nos
bastidores com o São Paulo, que não aceitou jogar no Estádio Moisés Lucarelli.
Provocou a ira dos
pontepretanos.
Primeiro dos jogadores, que
foram ao Morumbi e venceram, categoricamente, o São Paulo por 3 a 1.
Segundo da torcida, que
invadiu Mogi Mirim com mais de 12 mil pessoas.
Lá empatou por 1 a 1 e
festejou muito sua ida à primeira decisão internacional.
No Pacaembu, outra façanha:
contou com o apoio de quase 30 mil torcedores, na maior caravana da história do
clube. Um novo recorde superado.
O empate por 1 a 1 com o
Lanús, foi suada, mas justa, renovando a esperança de que o título inédito
fosse conquistado na Argentina.
Tanto que arrastou quatro
mil fanáticos pontepretanos até a “terra dos hermanos” e mobilizou toda uma coletividade
em Campinas e encheu de orgulho torcedores espalhados por todo o Brasil e por
vários pontos do Mundo.
Longe de grandes nomes que
passaram no passado como o inigualável Bruninho, que atuou em todas as
posições, ou o meia Dicá, não por acaso chamado de “Mestre”. Ele vestiu o manto
sagrado da Macaca por três décadas e até hoje é o maior goleador da história
com 154 gols.
No final, a Torcida da Ponte
Preta deve se considerar campeã e festejar, com orgulho, o vice-título da
Macaca na Sul-Americana. Seus jogadores foram guerreiros, comandados por um
grande líder: o técnico Jorginho Campos.
Confira abaixo:
1 – Roberto (GOLEIRO)
2 – Artur (LATERAL-DIREITO)
3 – César (ZAGUEIRO)
4 – Diego Sacoman (ZAGUEIRO)
5 – Baraka (VOLANTE)
6 – Uendel (LATERAL-ESQUERDO)
7 – Rildo (ATACANTE)
8 – Fernando Bob (VOLANTE)
9 – William (ATACANTE)
10 – Elias (MEIA)
11 – Chiquinho (MEIA)
12 – Daniel (GOLEIRO)
13 – Régis (LATERAL-DIREITO)
14 – Advíncula
(LATERAL-DIREITO)
15 – Rodrigo Biro
(LATERAL-ESQUERDO)
16 – Ferron (ZAGUEIRO)
17 – Betão (ZAGUEIRO)
18 – Alef (VOLANTE)
19 – Rafael Silva (ZAGUEIRO)
20 – Magal (VOLANTE)
21 – Ferrugem (VOLANTE)
22 – Fellipe Bastos
(VOLANTE)
23 – Rafinha (MEIA)
24 – Edson Bastos (GOLEIRO)
25 – Adrianinho (MEIA)
26 – Brian Sarmiento (MEIA)
27 – Dennis (ATACANTE)
28 – Rafael Ratão (ATACANTE)
29 – Leonardo (ATACANTE)
30 – Giovanni (ATACANTE)
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