Fonte:
Futebol Interior
Edição:
Jorge Luiz da Silva. Fotos:
Salvador,
BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Fellipe Bastos empatou e correu para a
Galera.
Foto: Léo Pinheiro
Será mais um milagre na Argentina?
O
resultado não foi dos melhores, mas a Ponte Preta se manteve viva pela
conquista inédita da Copa Sul-Americana.
Na noite
desta quarta-feira, diante de uma festa bonita
proporcionada por sua torcida, o time campineiro conseguiu arrancar um empate
contra o Lanús, por 1 a 1, no Estádio
do Pacaembu, em São Paulo, no jogo de ida, e manteve a decisão pela conquista em
aberto.
O duelo de volta acontecerá na próxima quarta-feira, às 21h50, no
Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina.
Argentinos jogaram por uma bola e quase venceram.
Foto: Léo Pinheiro
Como na final da Sul-Americana o gol marcado fora de casa não é
critério de desempate, os times terão que vencer por qualquer placar para ficarem com a conquista.
Um novo empate, seja qualquer for, levará a decisão para a
prorrogação e se a igualdade for mantida para os pênaltis.
Empolgada
pela festa torcida, a Ponte Preta fez um bom primeiro tempo.
Criou
oportunidades de marcar, ditou o ritmo de jogo, mas falhou uma vez e por sorte
(e incompetência de Santiago Silva) conseguiu se livrar de um grande problema.
No
segundo tempo, a Macaca tentou manter o ritmo, mas viu Goltz abrir o placar em
cobrança de falta.
Briga mano-a-mano. Baraka e Fellipe Bastos.
Foto Léo Pinheiro.
O cenário de euforia do Pacaembu se transformou
em sofrimento e desespero.
Guerreira,
a Ponte se apoiou na força da torcida, que compareceu em excepcional número no
Pacaembu (28 mil) e conseguiu arrancar um empate com Fellipe Bastos, mesmo sem
jogar bem.
No final, o camisa 15 quase repetiu a dose, mas carimbou o travessão.
No final, o camisa 15 quase repetiu a dose, mas carimbou o travessão.
Foi bom?
Não, mas também não foi ruim.
Fellipe Bastos esteve bem na
marcação e decisivo no gol
Foto: Léo
Pinheiro
O jogo
A festa dos torcedores começou por volta das 17 horas, quando o primeiro dos 76 ônibus financiados pela diretoria deixou o Estádio Moisés Lucarelli com destino ao Pacaembu, e aumentou ainda mais quando o árbitro Roberto Silveira, do Uruguai, deu o apito inicial.
A festa dos torcedores começou por volta das 17 horas, quando o primeiro dos 76 ônibus financiados pela diretoria deixou o Estádio Moisés Lucarelli com destino ao Pacaembu, e aumentou ainda mais quando o árbitro Roberto Silveira, do Uruguai, deu o apito inicial.
O clima
de euforia, no entanto, ficou do lado de fora.
Sentindo
o peso da decisão, a Ponte tocou a bola no começo da partida, sem muita
objetividade, tentando assumir o controle da partida.
O Lanús
não estava no Brasil apenas para marcar e dificultou a vida da Ponte Preta nos
minutos iniciais, cavando faltas no campo de ataque.
A partir
dos 20 minutos, o time campineiro adiantou um pouco, conseguiu impor seu ritmo
e criou as primeiras chances reais de gol.
Elias e
Fellipe Bastos arriscaram de longe e Marchesín apareceu bem para fazer a defesa
em ambos lances.
O Lanús
sentiu o momento e afrouxou a marcação, mas a Ponte não soube aproveitar.
Rildo
puxou contra-ataque contra apenas dois defensores adversários, mas errou na
hora do toque e César finalizou fraco.
No final
da primeira etapa, os visitantes cresceram e quase calaram o Pacaembu.
Velázques
tentou fazer o cruzamento, mas a bola tomou no caminho do gol, só que Roberto
apareceu bem para fazer a defesa.
Depois
foi a vez do artilheiro Santiago Silva.
Díaz
passou por Artur pelo lado direito e fez o cruzamento rasteiro.
A bola
passou por toda extensão da área e sobrou para o atacante uruguaio.
Com o gol
aberto, o camisa 9 fez o mais difícil e bateu para fora.
O
Pacaembu ficou em silêncio.
Defesa da Macaca neutralizou jogo aéreo argentino
Foto: Léo Pinheiro
Ponte
empata no final!
A Ponte Preta resolveu mostrar que não sentiu o lance no final do primeiro tempo e foi para cima.
A Ponte Preta resolveu mostrar que não sentiu o lance no final do primeiro tempo e foi para cima.
Logo aos
sete minutos, Elias fez jogada pelo meio e bateu firme.
Marchesín
fez a defesa.
No
rebote, Leonardo tentou fazer o domínio, mas foi flagrado em impedimento.
A resposta do Lanús foi logo em seguida e com
bola na rede.
Aos 13
minutos, Goltz cobrou falta sofrida por Santiago Silva com perfeição por cima
da barreira e marcou um belo gol.
Os pouco
mais de dois mil torcedores do Lanús foram à loucura, assim como o lado
alviverde de Campinas.
Os
mandantes sentiram bastante o gol.
Header. Globo Esporte
Sem força
para reagir, o time por pouco não foi vazado.
Após
cobrança de escanteio, Goltz desviou de cabeça e Roberto fez uma grande defesa.
Jorginho
tentou mexer no time para recuperar o ânimo.
Colocou
Adaílton e Chiquinho, jogando a equipe à frente.
As
alterações não funcionaram da forma esperada, a Ponte não conseguia atacar, mas
conseguiu o empate mesmo assim.
Aos 33
minutos, em cobrança de falta central, Fellipe Bastos acertou o pé e empatou o
jogo.
O lance
recolocou a torcida e a Ponte na partida.
Na base
da vontade, os donos da casa ficaram constantemente no campo de ataque.
No final,
a torcida quase explodiu de vez após outra cobrança de falta de Fellipe Bastos.
Desta
vez, porém, o meio-campista carimbou o travessão.
Apesar do
sufoco, o empate ficou de bom tamanho e a decisão para Argentina.
Silva
perdeu um gol para o Inacreditável FC
Foto: Léo Pinheiro
Foto: Léo Pinheiro
Ponte Preta
|
1
|
x
|
1
|
Lanús
|
Gols: Fellipe
Bastos 78', Ponte Preta; Lanús: Goltz (58')
Local: Estádio
do Pacaembu , em São Paulo (SP). Quarta-feira, 04/12 às
21h50
Árbitro: Roberto Silveira-URU
Assistentes: Marcelo Costa-URU e Maurício Espinoza-URU
Assistentes: Marcelo Costa-URU e Maurício Espinoza-URU
Renda: R$
589.375,00
Público: 28.244 pagantes
Ponte
Preta: Roberto; Artur,
César, Diego Sacoman e Uendel; Baraka,
Fernando Bob (Adaílton), Fellipe Bastos e Elias (Magal); Rildo (Chiquinho) e Leonardo. Técnico: Jorginho.
Lanús: Marchesín; Carlos Araújo, Goltz, Izquierdoz e
Velázquez; Somoza, Ortíz e
González (Barrientos); Melano (Ayala), Santiago Silva e Díaz (Benítez). Técnico: Guillermo
Barros Schelotto.
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