Fonte e
fotos: juventude.com.br
Edição:
Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA
(da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Um jogo
perfeito, um placar confortável de 4 a 0 e uma apresentação de encher os olhos.
Resume-se
assim a atuação do Juventude diante do Tupi, na tarde deste sábado, em Lajeado,
pelas semifinais da Série D.
Mesmo com
diversos desfalques em relação ao time que garantiu o acesso, Lisca encontrou
no grupo peças que supriram com perfeição as baixas.
Méritos para
a comissão técnica e para os jogadores, que provaram que o grupo continua
focado, de olho no novo objetivo, o título.
O mando era
do Verdão.
O estádio,
não.
Mas isso não
fez diferença para cerca de 1.500 torcedores, que deixaram Caxias do Sul para
acompanhar o time alviverde.
Jogando em
Lajeado por conta de uma punição da justiça, que julgou o clube com a perda de
dois mandos de campo, não demorou muito para que o Juventude abrisse o placar.
Logo aos 30
segundos de jogo, um Juventude forte e determinado chegou ao gol.
Gerley
escapou pela esquerda e cruzou na medida para Zulu completar. 1 x 0 e mostrar
que seria uma tarde ruim para o adversário.
O Juventude
apresentou um jogo inteligente, de posse de bola e muita qualidade na troca de
passes do meio pra frente. Este estilo de jogo favoreceu a criação de diversas
chances de gol.
Aos 28
minutos, Rogerinho quase ampliou, chutando firme, para defesa do goleiro Victor
Souza.
Aos 31, o
Verdão ampliou.
Chicão,
atuando como lateral direito, infiltrou bola perfeita para Dê, que se
desprendeu do meio e ficou cara a cara com o goleiro.
Com frieza,
deu um leve toque para desviar para a rede. 2 x 0.
Um minuto
depois, o Ju só não chegou ao terceiro gol por detalhe.
Como se
fosse um replay do primeiro gol, Gerley fez excelente jogada e ingressou na
grande área.
Levantou a
cabeça e tocou para Zulu que, desequilibrado, finalizou nas mãos do goleiro.
Fim de
primeiro tempo e a sensação de que a tarde guardaria mais alegrias para o
torcedor.
A segunda
etapa não apresentou nada de diferente do primeiro tempo.
O Juventude
continuou atacando e o Tupi continuou tentando se defender.
A missão foi
difícil para o adversário, já que as individualidades do time alviverde estavam
inspiradas, o que é fundamental no trabalho coletivo.
Logo aos 7
minutos, Chicão lançou mais uma bola precisa, desta vez para Rogerinho.
O atacante
chegou na frente do marcador, driblou o goleiro e mandou para o fundo do gol. 3
x 0.
Aos 11
minutos, uma obra prima inacabada.
A bola
sobrou para Zulu que, de primeira, por cobertura, ia surpreendendo o goleiro
Victor Souza, que fez tudo o que pode para salvar e mandar a bola para
escanteio.
A sequência
do segundo tempo apresentou um fato interessante.
Com as
saídas de Paulo Josué, Claudinho e André Sangalli, estes dois por lesão, três
atletas da base foram chamados pela comissão técnica: Ermel, Aírton e Vacaria,
que se uniram a Flávio, que iniciou a partida.
A gurizada
deu conta do recado e o quarto gol veio ao natural.
Aos 40
minutos, Rogerinho lançou Ermel antes da linha do meio campo.
O veloz
atacante alviverde carregou a bola até a entrada da área.
Passou pelo
zagueiro e, com inteligência e calma, colocou por baixo do goleiro adversário,
fechando o placar. 4 x 0.
Para Lisca,
uma vitória que marca um trabalho sério desenvolvido no Jaconi. “Foi um
resultado muito importante e uma atuação consistente. Tivemos boas
participações individuais e os próprios meninos da base corresponderam.
Mas apesar
do placar, nada está conquistado. Temos um jogo de volta, que é sempre
complicado e o Tupi certamente vai se mobilizar. Precisamos estar atentos”, é o
que diz Lisca que, suspenso, não pôde acompanhar ao jogo do banco. Josué
Romero, auxiliar, comandou da casamata, com acompanhamento do treinador.
Com o
resultado, o Verdão joga por um empate em Juiz de Fora (MG), no próximo sábado
(19).
Mesmo com o
acesso garantido à Série C 2014, o Juventude segue buscando o título da
competição com foco, determinação e muito trabalho.
Juventude-RS
4 x 0 Tupi-MG
Juventude:
Aírton (André Sangalli); Chicão, Claudinho (Vacaria), Flávio e Gerley; Rodrigo
Possebon, Dê, Itaqui e Paulo Josué (Ermel); Rogerinho e Zulu. Técnico: Lisca.
Tupi: Victor
Souza; Henrique, Sílvio, Rafael Victor e Rafael Estevam; Felipe Lima, Genalvo
(Magnum), Toledo (Cassiano) e Michel; Núbio (Wesley) e Ademílson. Técnico:
Felipe Surian.
Arbitragem: Paulo Schleich, auxiliado por
Eberval Lodetti e Thiago Americano Labes.
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