Fonte e
fotos: Futebol Interior
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG) .
Quarta-feira, 24/07, 21h50
Árbitro Central: Wilmar Roldán-COL
Assistentes: Humberto Clavijo-COL e Eduardo Ruiz-COL
Renda: R$ 14.176.146,00 /
Público: 56.557 pagantes (58.620 no total)
Cartões
Amarelos: Bernard,
Luan (Atlético); Salgueiro, Manzur, Martín Silva, Benítez (Olimpia).
Cartões
Vermelhos: Manzur
(Olimpia).
Olimpia: Martín Silva; Mazacotte,
Manzur e Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson
Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro
(Baez) e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico: Ever Almeida.
Postado por:
Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA
(da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Atlético volta a
conquistar um título de grande expressão após 42 anos. Foto: globo.com
O raio do
Atlético-MG caiu duas vezes no mesmo lugar.
Depois de reverter grande
desvantagem na semifinal, o time do técnico Cuca voltou à carga na noite desta
quarta-feira ao anular a vitória do Olimpia por 2 a 0, no jogo de ida, com um
triunfo pelo mesmo placar no tempo normal, um 0 a 0 na prorrogação e o salvador
4 a 3 nos pênaltis.
A mais nova virada histórica do Atlético assegurou o
inédito e sonhado título da Copa Libertadores, em um lotado Mineirão.
Foto: Futebol Interior
De uma só vez, o
troféu acabou com a pecha de que o time só conquistava torneios regionais e
consolidou a posição do Atlético no panteão dos grandes do Brasil.
O título
ainda pôs fim à fama de "azarado" de Cuca, que até então só havia
faturado estaduais.
Com uma parceria bem-sucedida com a experiência de
Ronaldinho e Diego Tardelli e a juventude de Bernard, o treinador obteve seu
maior troféu da carreira.
Como aconteceu no
duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero.
Apesar da pressão constante, o time mineiro só chegou ao primeiro gol no início
da segunda etapa, com Jô.
O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro
Leonardo Silva. Depois de uma prorrogação desgastante, os brasileiros
conquistaram a Libertadores nos pênaltis pelo placar de 4 a 3.
A final desta
quarta não foi histórica apenas em razão do título inédito do Atlético.
A
segunda partida da decisão contou com um recorde de renda: R$ 14.176.146,00.
A
cifra é superior ao dobro da marca anterior, de R$ 6.948.710,00, registrada também
neste ano, no duelo entre Flamengo e Santos, no Estádio Mané Garrincha, em
Brasília.
Foto: Futebol Interior
Galo mal...
O Galo começou na
pressão, em cima, buscando o primeiro gol, mas quem quase fez foi o Olimpia,
aos quinze, num rápido contra-ataque. Bareiro fez linda jogada individual,
invadiu a área e bateu com força. Mas, Victor, bem posicionado fez uma
importante defesa e salvou o Galo. Ainda com mais posse de bola e pressionando,
a cada minuto que passava, o nervosismo aumentava.
A primeira grande
chance foi aos 19, com Ronaldinho. Josué fez boa jogada, lançou para Bernard,
que cruzou na medida. Gaúcho subiu e testou muito perto do gol paraguaio. O
tempo passava e o Galo parecia estar nervoso, com dificuldades na criação das
jogadas.
Aos 33, mais uma
vez, quem chegou com perigo, foi o Olimpia. Alejandro Silva invadiu a área
sozinho e bateu fraco, facilitando a defesa de Victor. Aos 37, o Galo tentou
com Tardelli, que isolou por cima do gol. No final do primeiro tempo, nenhum
dos times criou nada.
Gols e festa!
Se os torcedores
ficaram nervosos no primeiro tempo, na etapa final, o alívio aconteceu logo no
primeiro minuto.
Após cruzamento de Rosinei, Pittoni falhou e a bola sobrou
para Jô, que bateu rasteiro, com força, abrindo o placar e levando o Mineirão
ao delírio.
O Galo foi com
tudo para cima e aos cinco quase fez com Tardelli. Bernard cruzou, Tardelli
bateu de primeira para uma boa defesa de Martín Silva. No rebote, Jô testou por
cima. O caldeirão parecia ferver e aos 14, mais uma vez, os torcedores ficaram
no quase. Michel cruzou na medida para o zagueiro Leonardo, que subiu e testou
na trave paraguaia.
O Olimpia tentava
catimbar ao máximo o jogo.
E, aos 38, os paraguaios tiveram sua melhor chance
no segundo tempo.
Ferreyra foi lançado, Victor saiu do gol, mas não conseguiu o
corte.
Mas, na hora do chute, o paraguaio escorregou e a defesa do Galo afastou
o perigo.
No minuto seguinte, o zagueiro Mansur cometeu falta na entrada da
área e acabou sendo expulso.
Foto: Futebol Interior
A pressão era
forte e aos 42, enfim, o grito saiu da garganta dos torcedores. Bernard cruzou
na medida para o zagueiro Leonardo Silva que testou no ângulo de Martín Silva,
vendido na jogada. Com isto, a decisão foi para Libertadores.
Prorrogação!
Como esperado, na
prorrogação, o Galo ficou em cima, pressionando e aos nove minutos do primeiro
tempo quase fez.
Após cruzamento, Réver subiu mais que todo mundo e acertou o
travessão paraguaio.
A melhor chance da
etapa final aconteceu com o Olimpia. Aos nove minutos do segundo tempo, numa
cobrança de falta, Pittoni bateu com categoria, rente a trave de Victor, que
ficou travado no chão e acompanhou com os olhos.
Ficha
Técnica
|
Atlético
|
2
|
x
|
0
|
Olimpia
|
|
Gols: Jô (46')
e Leonardo Silva (87')
Assistentes: Humberto Clavijo-COL e Eduardo Ruiz-COL
Atlético:
Victor; Michel
(Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Júnior César;
Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico: Cuca.
Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico: Cuca.
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