Texto: Maíra Nunes. Fonte e foto: Superesportes
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte
Comunitário)
Ascoop participou da primeira edição do Brasileirão feminino em 2013.
Nesta edição, está fora. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Regulamento deixou o Distrito Federal
fora do Campeonato
Brasileiro de Futebol Feminino
Um regulamento no
mínimo esdrúxulo deixou o Distrito Federal fora do Campeonato Brasileiro de
Futebol Feminino. Ao contrário do ano de estreia do torneio, em 2013, quando os
times se classificaram com base no ranking das últimas quatro edições da Copa
do Brasil, os critérios para a versão de 2014, com início hoje, ampliaram as
portas de entrada. A mudança beneficia times tradicionais na modalidade
masculina, mesmo que eles nao invistam na categoria das mulheres.
O ranking nacional
de clubes do futebol feminino preenche as oito primeiras vagas das 20 do
Brsaileirão feminino. A outra é reservada à campeã da Copa do Brasil.
As 11
restantes são destinadas aos “os clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro
das Séries A ou B em 2013 (obedecendo a classificação)”. O inusitado no
regulamento é que o terceiro critério para a participação dos clubes na competição
é referente ao torneio masculino. Foi dessa forma que o caminho para o
Brasileiro feminino ficou menos árduo para Avaí-SC, Bahia-RJ, Chapecoense-SC,
Náutico-PE, Portuguesa-SP e Sport-PE.
Se ainda houver vagas disponíveis, a
organização do evento volta a chamar os clubes da nona colocação em diante do
ranking feminino.
“Infelizmente,
Brasília perde muito ao não participar do torneio nacional neste ano.
A
expectativa é de poder participar no próximo ano”, lamenta o presidente da
Ascoop, Arnaldo Freire.
a Copa do
Brasil, no primeiro semestre, e o Brasileiro, no segundo.
Apesar de contemplar
as expectativas de rechear o futebol feminino com mais competições, alguns
contratempos marcam as duas edições do Brasileiro Feminino.
No ano passado, a
Ascoop, representante do DF em 2013, foi comunicada da participação na
competição apenas cinco dias antes do torneio. “A gente sonha com o dia em que
as mulheres também joguem um Brasileirão de pontos corridos, com 30, 36, 38
partidas ao longo do ano, em turno e returno”, desabafa em entrevista ao
Correio o treinador Douglas Onça, da Ferroviária.
Em meio a
significativas mudanças, o regulamento para a disputa do Brasileiro deste ano
segue o mesmo da primeira edição. As 20 equipes foram divididas em quatro
grupos.
Os dois melhores times de cada chave se classificam para a etapa
seguinte.
Na segunda, os oito clubes são novamente separados em dois
quadrangulares e apenas dois de cada chave avançam às semifinais, no esquema de
mata-mata, com jogos de ida e volta. A final, também em duas partidas, ocorrerá
em 22 de novembro.
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