Fonte:
Futebol Interior
Edição:
Jorge Luiz da Silva
Salvador,
BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Jogadores da Ponte festejam gol sobre o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli
/ Globoesporte.com)
A Macaca atuou melhor e sufocou o São Paulo em pleno estádio do Morumbi
“ Se não for sofrido, não é Ponte Preta”.
A frase usada
pelos torcedores pontepretanos cabe perfeitamente na definição da partida
realizada na noite desta quarta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo.
Depois de
enfrentar briga nos bastidores, a Ponte Preta entrou em campo com a faca nos
dentes e venceu o São Paulo por 3 a 1, calando os mais de 50 mil torcedores são-paulinos
presentes no Morumbi.
A partida foi
válida pelo jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana.
Com o resultado,
a Ponte Preta conseguiu uma importante vantagem para o jogo de volta.
Agora, a Ponte
Preta poderá perder por até um gol de diferença que se classificará para a
final da competição.
Como marcou três
gols fora de casa, mesmo uma derrota por 2 a 0 coloca a Macaca na decisão.
Os dois clubes
voltam a se enfrentar para o jogo de volta na próxima quarta-feira, às 21h50.
O local do jogo
ainda não está definido, já que a Conmebol vetou a utilização do estádio Moisés
Lucarelli por não possuir a capacidade mínima de 20 mil torcedores.
Tudo indica que
a Ponte Preta mandará o jogo no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim.
A decepção de Luis Fabiano com chance perdida (Foto: Marcos Ribolli)
O jogo
A partida começou morna, com os dois times estudando o jogo e evitando passes de efeito que levariam a um contra-ataque.
A partida começou morna, com os dois times estudando o jogo e evitando passes de efeito que levariam a um contra-ataque.
Mais
atrás, jogando no erro do São Paulo, a Ponte Preta marcava firme os meias do
adversário, mas não conseguia emendar uma jogada de surpresa sobre o Tricolor.
Com
poucos erros de passes, mas também não assustando os goleiros, o jogo só passou
a ficar mais interessante depois dos primeiros 15 minutos.
A
primeira chance mais clara de gol foi do São Paulo, aos 14 minutos.
Depois de
receber a bola na intermediária, o meia Ganso ficou de frente para o gol e
arriscou a finalização.
A bola
saiu desviada e passou ao lado esquerdo do gol da Macaca.
O
primeiro gol da partida saiu de uma desatenção da defesa ponte pretana.
Após
lançamento para o lado direito, Diego Sacoman vacilou e permitiu que Aloísio
dominasse a bola.
O
atacante trouxe a bola para o meio e tocou para Ganso.
O meia
puxou para o pé direito e com categoria, finalizou no canto esquerdo.
A bola
ainda bateu na trave antes de balançar as redes.
O gol
serviu para acordar o time campineiro.
Ainda
assim, a Ponte Preta esbarrava na falta de agressividade ofensiva e não assustava
o goleiro Rogério Ceni.
A
primeira finalização ao gol da macaca foi somente aos 32 minutos.
Artur
avançou pela direita e arriscou de fora da área.
O goleiro
do São Paulo caiu bem e agarrou a bola.
Quando a
partida se encaminhava para o intervalo, a Ponte conseguiu o gol de empate.
Rildo
tocou para Uendel, que passou como um jato pelo lado esquerdo.
O lateral
deixou Paulo Miranda para trás e cruzou rasteiro para dentro da área.
Na
tentativa de afastar a bola, oz agueiro Antonio Carlos acabou colocando a bola
para o seu próprio gol, marcando contra, aos 43 minutos.
Paulo Henrique Ganso e Antônio Carlos comemoram o gol do São Paulo
contra a Ponte (Foto: Marcos Ribolli)
Show da
Macaca!
De volta para o segundo tempo, o treinador Muricy Ramalho resolveu fazer uma substituição que deixou o São Paulo mais defensivo. O volante Wellington entrou no lugar de Lucas Evangelista. Com isso, a Ponte Preta conseguiu avançar e comandar o jogo.
De volta para o segundo tempo, o treinador Muricy Ramalho resolveu fazer uma substituição que deixou o São Paulo mais defensivo. O volante Wellington entrou no lugar de Lucas Evangelista. Com isso, a Ponte Preta conseguiu avançar e comandar o jogo.
Logo aos
cinco minutos, a Ponte Preta teve uma boa oportunidade em cobrança de falta na entrada da
área. O lateral Uendel cobrou com o pé esquerdo, colocado, e a bola tirou tinta
da trave de Rogério Ceni.
Dois
Minutos depois, a Ponte Preta chegou ao segundo gol. Após cobrança de
escanteio, a bola sobrou fora da área para Ferrnando Bob. O volante, de frente
para o gol, soltou uma bomba no canto direito. Rogério Ceni defendeu para
frente e no rebote, Leonardo concluiu para o gol.
Mesmo
após o segundo gol, a Ponte Preta continuou melhor que o São Paulo no jogo.
Diante da superioridade do time visitante, Muricy mexeu novamente no time e
apostou na entrada de Luis Fabiano. O atacante logo que entrou já levou perigo.
Aos 20 minutos, Paulo Miranda foi até o fundo e cruzou para a área, mas o
atacante cabeceou por cima.
A pressão
do São Paulo parou por aí e a Ponte Preta chegou ao terceiro gol aos 25
minutos. Uendel recebeu pelo lado esquerdo e invadiu a área. Depois de um chute
forte, a bola desviou no volante Wellington e subiu, entrando no ângulo de
Rogério Ceni, que nada pode fazer.
O gol
animou ainda mais a Ponte Preta, que continuou indo para cima do São Paulo e
não correndo riscos. O Tricolor só conseguiu assustar aos 40 minutos. Luis
Fabiano cabeceou e Roberto fez grande defesa, no rebote, Diego Sacoman salvou
em cima da linha. Um minuto depois, César salvou em cima da linha um chute de
Luis Fabiano. Na sobra, Welliton também tentou e Artur, inacreditável, salvou
novamente em cima da linha, assegurando o resultado para a Ponte Preta.
Rogério Ceni vê a bola entrar após chute de Uendel e desvio em
Wellington (Foto: Marcos Ribolli)
São Paulo
|
1
|
x
|
3
|
Ponte Preta
|
Gols:
Ganso (20'), São Paulo;
Antonio Carlos (43', contra), Leonardo (52') e Uendel (70'), Ponte Preta.
Local: Estádio do Morumbi, em São
Paulo (SP). 20/11 - 21h50
Árbitro: Diego Abal-ARG
Assistentes: Hernan Maidana-ARG e Juan Belatti-ARG
Assistentes: Hernan Maidana-ARG e Juan Belatti-ARG
Renda: R$ 1.814.485,00
Público: 53.302 torcedores
Jogadores de Ponte Preta e São Paulo perfilados,
antes do jogo
(Foto: Marcos Ribolli)
São Paulo:
Rogério Ceni; Paulo
Miranda, Antônio Calos, Rodrigo Caio e Reinaldo; Denilson, Maicon (Luis Fabiano), Lucas
Evangelista (Wellington) e Ganso; Ademilson
(Welliton) e Aloísio. Técnico: Muricy
Ramalho.
Ponte
Preta: Roberto (Edson Bastos); Artur,
César, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Fellipe Bastos (Chiquinho)
e Elias (Magal); Rildo e
Leonardo. Técnico: Jorginho
Campos.
São-paulinos levaram faixa parabenizando Rogério pelo recorde (Foto:
Marcos Ribolli)
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