sábado, 13 de setembro de 2014

Homens tiram vaga das mulheres



Texto: Maíra Nunes. Fonte e foto: Superesportes
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)



Ascoop participou da primeira edição do Brasileirão feminino em 2013.
Nesta edição, está fora. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press


Regulamento deixou o Distrito Federal
fora do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino


Um regulamento no mínimo esdrúxulo deixou o Distrito Federal fora do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Ao contrário do ano de estreia do torneio, em 2013, quando os times se classificaram com base no ranking das últimas quatro edições da Copa do Brasil, os critérios para a versão de 2014, com início hoje, ampliaram as portas de entrada. A mudança beneficia times tradicionais na modalidade masculina, mesmo que eles nao invistam na categoria das mulheres.

O ranking nacional de clubes do futebol feminino preenche as oito primeiras vagas das 20 do Brsaileirão feminino. A outra é reservada à campeã da Copa do Brasil.

As 11 restantes são destinadas aos “os clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro das Séries A ou B em 2013 (obedecendo a classificação)”. O inusitado no regulamento é que o terceiro critério para a participação dos clubes na competição é referente ao torneio masculino. Foi dessa forma que o caminho para o Brasileiro feminino ficou menos árduo para Avaí-SC, Bahia-RJ, Chapecoense-SC, Náutico-PE, Portuguesa-SP e Sport-PE.

Se ainda houver vagas disponíveis, a organização do evento volta a chamar os clubes da nona colocação em diante do ranking feminino.

“Infelizmente, Brasília perde muito ao não participar do torneio nacional neste ano.
A expectativa é de poder participar no próximo ano”, lamenta o presidente da Ascoop, Arnaldo Freire.

Desde o ano passado, o futebol feminino conta com duas competições nacionais:
a Copa do Brasil, no primeiro semestre, e o Brasileiro, no segundo.
Apesar de contemplar as expectativas de rechear o futebol feminino com mais competições, alguns contratempos marcam as duas edições do Brasileiro Feminino.

No ano passado, a Ascoop, representante do DF em 2013, foi comunicada da participação na competição apenas cinco dias antes do torneio. “A gente sonha com o dia em que as mulheres também joguem um Brasileirão de pontos corridos, com 30, 36, 38 partidas ao longo do ano, em turno e returno”, desabafa em entrevista ao Correio o treinador Douglas Onça, da Ferroviária.

Em meio a significativas mudanças, o regulamento para a disputa do Brasileiro deste ano segue o mesmo da primeira edição. As 20 equipes foram divididas em quatro grupos.

Os dois melhores times de cada chave se classificam para a etapa seguinte.
Na segunda, os oito clubes são novamente separados em dois quadrangulares e apenas dois de cada chave avançam às semifinais, no esquema de mata-mata, com jogos de ida e volta. A final, também em duas partidas, ocorrerá em 22 de novembro.






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