Fonte: Superesportes
Informação: Agência Estado
Informação: Agência Estado
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
A possibilidade de herdar duas medalhas de bronze dos Jogos Olímpicos de Pequim faz a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) ficar de olhos arregalados. A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) divulgou,há duas semanas, que a reanálise de 454 exames identificou doping de 31 atletas naquela edição da Olimpíada. Agora há notícias de que, entre os envolvidos, estão componentes dos revezamentos 4x100m da Rússia, no feminino, e da Jamaica, no masculino. O Brasil ficou em quarto em ambas as provas.
Entre os homens, seriam beneficiados Bruno Lins, Sandro Viana, Vicente Lenilson e José Carlos Moreira, o Codó. Naquela competição, potências como EUA, Grã-Bretanha e Nigéria foram desclassificadas ainda nas eliminatórias. Na final, o Brasil foi superado por Jamaica (ouro com recorde mundial), Trinidad & Tobago (prata) e Japão (bronze).
De acordo com um jornal jamaicano, um dos 31 casos resultados analíticos adversos encontrados agora pela Wada é de Nesta Carter, que formou a equipe jamaicana com Michael Frater, Asafa Powell e Usain Bolt. Ainda não houve nenhum pronunciamento oficial confirmando isso. De qualquer forma, ainda haveria a possibilidade de a contraprova dar negativo - isso ocorreu com um remador e um marchador da Rússia.
Naquela prova, a Rússia ganhou ouro, a Bélgica prata e a Nigéria o bronze. Jamaica e Grã-Bretanha foram desclassificadas na final e os EUA nas eliminatórias. O Brasil terminou em quarto, com uma equipe formada por Rosângela Santos, Thaissa Presti, Lucimar Moura e Rosemar Coelho Neto.
Nesse caso, o anúncio de que a contraprova de Denis Nizhegorodov da marcha atlética, deu negativo, é um indício de que os demais casos deram positivo. Em se confirmando o nome de Chermoshanskaya, a equipe russa perderia a medalha de ouro. Por consequência, o Brasil ficaria com o bronze.
Em Pequim, o atletismo brasileiro ganhou uma única medalha, de ouro, com Maurren Maggi, no salto em distância. No total, o Brasil ganhou 15 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Rodrigo Pessoa perdeu o quarto lugar na prova individual de saltos no hipismo porque seu cavalo foi flagrado em exame antidoping. Em 2004, o mesmo cavaleiro herdou o ouro pelo mesmo motivo, após terminar em segundo.
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