segunda-feira, 27 de junho de 2016

Messi erra, Chile volta a vencer Copa América nos pênaltis e prolonga fila da Argentina


Fonte: Superesportes  (Gazeta Press)
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Arquivo ASES e Google.com.br
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)


Assim como em 2015, chilenos venceram argentinos em uma decisão por pênaltis.
Foto: AFP


Em 100 anos, Chile conquistou sua primeira Copa América em 2015; neste ano, repete a dose e é bi campeão

Na noite deste domingo, no estádio Metlife, em Nova Jersey, o Chile mostrou estar em grande fase. Diante da Argentina, os comandados de Juan Antonio Pizzi, assim como no ano passado, voltaram a dominar o rival durante o tempo normal, seguraram o adversário na prorrogação e, nos pênaltis, contaram com um erro na cobrança de Lionel Messi para sagrarem-se campeões da Copa América Centenário.

A conquista repete o cenário de 2015, quando saíram vencedores também nas penalidades no estádio Nacional, em Santiago, celebrando seu primeiro grande título como seleção. Os argentinos, por sua vez, continuam sem levantar uma taça na seleção profissional desde o título continental de 1993, além de perder três finais consecutivas (Copa do Mundo de 2014 e as duas últimas Copas América). Nesse período, ganhou dois títulos olímpicos.

Foto: AFP 

O jogo começou movimentado, com Alexis Sánchez dominando as ações pelo lado dos chilenos e Lionel Messi tratando de recuar até a intermediária para buscar a bola. Apesar da briga, no entanto, o duelo demorou a criar lances de perigo, principalmente pelo bom desenho tático demonstrado por ambos os lados. Tanto as zagas quanto os volantes levaram a melhor na maioria das vezes em que foram testados.

Heber ofusca craques
Árbitro brasileiro teve destaque na final. 
AFP
Até que, aos 22 minutos, apareceu a primeira grande chance de gol. Medel, último homem da defesa, não conseguiu dominar passe bom de Jara e viu Higuaín partir livre rumo ao gol. O centroavante, que já havia desperdiçado uma chance clara contra a Alemanha, na final da Copa do Mundo, teve bastante calma, esperou Bravo cair e tocou por cima. A bola, porém, saiu rente à trave esquerda, para alívio dos chilenos.

Mal sabiam os atletas que a grande estrela do primeiro tempo, na verdade, vestia amarelo. Escolhido para ser o representante brasileiro na decisão, o árbitro Heber Roberto Lopes começou a aparecer ao ver necessidade de cartão amarelo em uma falta simples de Díaz em Messi. Como já havia sido advertido com o cartão minutos antes, o meio-campista acabou expulso de campo aos 27 da etapa inicial, provocando muitas reclamações dos chilenos.

A partir daí iniciou-se o show do juiz da Federação Paranaense. Primeiro deu amarelo para Mascherano e Vidal por discussão no campo de ataque do Chile. Depois, o “agraciado” foi Messi, por simulação em trombada do camisa 10 com Isla. Depois, veio o toque final: Rojo fez falta em Vidal, na intermediária e Heber deu ao lateral esquerdo o vermelho direto, deixando os dois lados em condições iguais pouco antes do intervalo.

 Foto: AFP

Muito espaço, pouco futebol

Diferentemente do que se esperava pelos ânimos exaltados e maior espaço em campo devido aos vermelhos distribuídos, o segundo tempo não teve qualquer demonstração de um duelo de craques. A maioria dos lances continuou a ser vencida pelos defensores, impossibilitando chances claras de aparecerem. Vidal, mais na marcação do que na armação, foi o dono do meio-campo, mas não conseguiu fazer a diferença.

Na única vez em que teve essa possibilidade, o camisa 8 roubou a bola de Messi, cena frequente na partida, e tocou para Sanchez. O avante se livrou de dois marcadores e abriu a jogada na direita para Vargas. Rápido, o camisa 11 colocou na frente em disputa um contra um diante de Mascherano, invadiu a área e bateu cruzado. Bem colocado, Romero espalmou e, após dois toques, a zaga conseguiu afastar com Otamendi.

  Foto: AFP

Preocupado com a posse de bola chilena, Tata Martino tentou melhorar a sua produção com Kranevitter no lugar de Di María, para desespero do avante do Paris Saint-Germain. O meio-campista melhorou o time argentino, mas ainda faltava um melhor chute na finalização. Por isso, Aguero entrou no lugar de Higuaín, na esperança de aproveitar o cansaço da zaga. Nas duas chances que teve para arrematar de dentro da área, porém, o avante do Manchester City mostrou porque estava na reserva e isolou.

Outra prorrogação


Messi perdeu o primeiro pênalti da Argentina
Foto: AFP
Assim como em 2015, os dois times pareceram contentes em ter mais 30 minutos para decidirem quem seria o campeão da Copa América. Dessa vez, porém, a prorrogação reservou um jogo muito melhor do que o apresentado no tempo normal. O primeiro lance de perigo veio com Vargas. O atacante recebeu bom cruzamento pela esquerda de Alexis Sánchez e cabeceou no canto direito. Romero, mais uma vez no local certo, conseguiu agarrar a bola e já puxou contra-ataque com a reposição de bola.

O lance bom dos chilenos pareceu acordar os argentinos, que responderam logo na sequência. Em falta sofrida pela esquerda, Messi cruzou a bola na marca do pênalti e Aguero subiu mais alto que a defesa para cabecear. A bola ganhou altura e entraria no ângulo direito de Claudio Bravo, mas o goleiro do Barcelona se esticou todo para praticar uma excelente defesa.

Mesmo com o ímpeto demonstrado, no entanto, os gols não saíram. Quanto mais o tempo passou, mais os jogadores pareciam querer que a decisão fosse para os pênaltis, trocando mais passes no campo defensivo do que no ofensivo. Vontade aceita prontamente pelo juiz brasileiro, que decretou as cobranças de penalidades pontualmente aos 15 do segundo tempo da prorrogação.

Nos pênaltis, Vidal, exímio batedor, cobrou mal e Romero defendeu. Na sequência, porém, Messi compensou: isolou o chute e mandou a bola nas cadeiras localizadas atrás do gol. Castillo, Aránguiz, Beausejour anotaram os seus para o Chile, enquanto Mascherano e Aguero conferiram para a Argentina. Quando poderia empatar em 3 a 3, no entanto, Biglia viu Bravo defender sua cobrança. para desespero de Messi no meio-campo. Coube a Silva deslocar Romero e dar o segundo título seguido aos chilenos.

 Fotos: AFP

ARGENTINA 0x0 CHILE
(Nos pênaltis: 2x4)

Local: Estádio Metlife, em Nova Jersey (Estados Unidos)


Data: 26 de junho de 2016, domingo
Horário: 21h (de Brasília)

ARBITRAGEM:
Árbitro Central: Heber Roberto Lopes (BRA)
Assistente 1: Kleber Lúcio Gil (BRA)
Assistente 2: Bruno Boschilia (BRA)

Público:
82.026 presentes

Cartões amarelos: Javier Mascherano, Lionel Messi, Kranevitter (Argentina); Marcelo Diaz, Arturo Vidal, Jean Beausejour e Charles Aránguiz (Chile)

Cartões vermelhos:
Marcos Rojo (Argentina); Marcelo Díaz (Chile)


ARGENTINA:
Sergio Romero; Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Funes Mori e Marcos Rojo; Javier Mascherano, Lucas Biglia e Éver Banega (Erik Lamela); Lionel Messi, Gonzalo Higuaín (Sergio Aguero) e Dí Maria (Kranevitter)
Técnico: Gerardo Martino

CHILE:
Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara e Jean Beausejour; Charles Aránguiz, Marcelo Díaz e Arturo Vidal; José Pedro Fuenzalida (Puch), Eduardo Vargas (Castillo) e Alexis Sánchez (Silva)
Técnico: Juan Antonio Pizzi



sábado, 25 de junho de 2016

Brasil terá oito atletas no tênis em cadeira de rodas na Paralimpíada do Rio de Janeiro



Fonte: Super Esportes
Informação: Gazeta Press
Edição: Jorge Luiz da Silva
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)


Federação Internacional divulgou a lista dos atletas que atuarão nos Jogos







A Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou, nesta sexta-feira, a lista dos atletas que atuarão pelo tênis em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em setembro. O Brasil terá oito representantes na luta por medalhas. 
No total, são 100 atletas de 29 países, sendo 52 jogadores no masculino, 32 no feminino e 16 nos quads (tenistas com tetraplegia). Os nomes divulgados são da chave de simples, e o anúncio das duplas será feito somente em julho, contudo, só com atletas presentes na lista desta sexta. 

Na chave de simples masculina, o Brasil terá quatro representantes, e todos atuaram em Londres 2012. São eles: Rafael Medeiros, Mauricio Pomme, Carlos Santos e Daniel Rodrigues, bronze em simples e prata em duplas no Parapan de Toronto 2015. 

Entre as mulheres, destaque para Natalia Mayara, que disputou as Paralimpíadas de Londres e foi ouro em simples e duplas no último Parapan. Além dela, Rejane Candida também representará o País. 

Nos quads, Rodrigo Oliveira e Ymanitu Silva lutarão por medalhas em casa.

As disputas acontecem entre os dias
9 e 16 de setembro.



Daniel Rodrigues foi o campeão do Aquece Rio, evento teste para os Jogos
Crédito: Leandra Benjamin/MPIX/CPB



terça-feira, 21 de junho de 2016

Cariocas são os mais leais até a 9ª rodada da Série A


Fonte: Site oficial da CBF
Edição: Jorge Luiz da Silva
Imagens: Arquivo ASES e Google.com.br
Salvador, Bahia. (Da redação Itinerante do Esporte Comunitário)

Foto original: Gilvan de Souza / Flamengo. Arte Jorge Luiz da Silva


Os cariocas Botafogo, Flamengo e Fluminense são as equipes mais leais do campeonato.
Com nove jogos, cada equipe do trio acumulou apenas 15 cartões amarelos, média de 1,6 por partida.

O Alvinegro e o Tricolor não receberam nenhum cartão vermelho até agora.
O Cruzeiro, lanterna da competição, é a equipe com mais expulsões até agora: cinco jogadores foram mais cedo para o chuveiro.

Confira o pacotão completo de números da Série A.

90 partidas
50 vitórias do mandante (55,5%)
18 vitórias do visitante (20%)
22 empates (24,5%)





228 gols

140 gols do mandante
88 gols do visitante
103 gols no 1º tempo
125 gols no 2º tempo
16 gols nos acréscimos
20 gols de pênalti
7 gols de falta
6 gols contra


Cartões

432 amarelos
Mais cartões amarelos: 28 (Internacional, Santa Cruz e Coritiba)
Menos cartões amarelos: 15 (Botafogo, Fluminense e Flamengo)



23 vermelhos
Mais cartões vermelhos: 5 (Cruzeiro)


Ataque


Mais positivo: 19 gols (Palmeiras)
Menos positivo: 8 gols (Botafogo, Fluminense e Cruzeiro)
Artilheiro:
7 gols (Bruno Rangel – Chapecoense; Grafite – Santa Cruz )

Defesa

Menos vazada: 6 gols (Internacional)
Mais vazada: 17 gols (Coritiba)







segunda-feira, 20 de junho de 2016

Governo do Rio de Janeiro decreta calamidade pública para financiar Olimpíada de 2016


Fonte: Super Esportes.com.br
Informação: Gazeta Press
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)


Crise financeira, além de prejudicar os gastos com os Jogos, tem atrasado o salário de funcionários públicos e os pagamentos de aposentadorias do Estado



O governo do Rio de Janeiro decretou, na sexta-feira, estado de calamidade pública para financiar a Olimpíada, que acontece daqui a menos de dois meses. O Estado passa por uma grave crise financeira, que além de prejudicar os gastos com os Jogos, tem atrasado o salário de funcionários públicos e os pagamentos de aposentadorias.

O decreto, publicado no Diário Oficial, permite que as autoridades estaduais adotem medidas excepcionais para cumprir com as obrigações e com os serviços indispensáveis para a realização da Olimpíada, como a contratação de empresas sem a necessidade de licitação e aprovação da Assembleia Legislativa.

De acordo com a lei, o estado de calamidade pode ser decretado quando acontecem situações anormais, causadas geralmente por desastres naturais, que gerem danos e prejuízos que fogem da capacidade de ação do poder público.



 Saúde financeira do estado preocupa os cariocas

Segundo Francisco Dornelles, governador interino do Rio de Janeiro, o estado de calamidade foi decretado “em razão da grave crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, diz o texto.

Ainda no decreto, Dornelles justifica a medida ressaltando que a crise “pode ocasionar o total colapso na segurança pública, saúde, mobilidade e gestão ambiental”. O governo estima um déficit de R$ 19 bilhões para este ano.




Confira a íntegra do decreto do Governo do Estado do Rio de Janeiro:

“Considerando a grave crise econômica que assola o Estado do Rio de Janeiro, Considerando a queda na arrecadação, principalmente a observada no ICMS e nos royalties e participações especiais do petróleo; considerando todos os esforços de reprogramação financeira já empreendidos para ajustar as contas estaduais; Considerando que a referida crise vem impedindo o Estado do Rio de Janeiro de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016; considerando o que tal fato vem acarretando severas dificuldades na prestação dos serviços públicos essenciais e pode ocasionar ainda o total colapso na segurança pública, na saúde, na educação, na mobilidade e na gestão ambiental; Considerando que a interrupção da prestação de serviços públicos essenciais afeta sobremaneira a população do Estado do Rio de Janeiro; Considerando que já nesse mês de junho as delegações estrangeiras começam a chegar na Cidade do Rio de Janeiro, a fim de permitir a aclimatação dos atletas para a competição que se inicia no dia 5 de agosto do corrente ano; Considerando, por fim, que os eventos possuem importância e repercussão mundial, onde qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do país de dificílima recuperação; (o governador Francisco Dornelles) DECRETA:

“Art. 1º- Fica decretado o estado de calamidade pública, em razão da grave crise financeira no Estado do Rio de Janeiro, que impede o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“Art. 2º- Ficam as autoridades competentes autorizadas a adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos essenciais, com vistas à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“Art. 3º – As autoridades competentes editarão os atos normativos necessários à regulamentação do estado de calamidade pública para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“Art. 4º – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Rio de Janeiro, 17 de junho de 2016”.







sábado, 18 de junho de 2016

Equipe de atletismo da Rússia é excluída dos Jogos Olímpicos do Rio por conta de doping


Fonte: Superesportes
Informação:  Agência Estado

Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)

Nadezhda (3ª da esquerda para a direita) foi uma das atletas flagrada em exame antidoping. Reuter/Phil Noble


 Essa é a primeira vez que um país inteiro é banido dos Jogos por doping




A Rússia não vai poder competir nas provas de atletismo nos Jogos do Rio de Janeiro, em agosto. Nesta sexta-feira, a Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) decidiu punir a federação russa por conta das evidências reveladas sobre o doping generalizado no esporte russo e manter a suspensão sobre toda as federações de atletismo de Moscou. Essa é a primeira vez que, numa das principais provas da Olimpíada, um país inteiro é banido por conta do doping. 



Apenas o Comitê Olímpico Internacional (COI) poderá amenizar a punição. Na próxima terça-feira, a entidade convocou sua reunião de cúpula para avaliar se permitirá que uma equipe composta apenas por atletas comprovadamente limpos possam estar no Rio. Para isso, terá de decidir se seguirá o princípio da "justiça individual" ou da "responsabilidade coletiva". O que o COI teme é que atletas "inocentes" possam abrir processos legais. 


Já uma parte do movimento olímpico defende uma punição geral, como forma de demonstrar que o doping patrocinado e organizado pelo estado não pode ser tolerado. 



Nesta sexta-feira, foi o próprio presidente russo, Vladimir Putin, quem fez um apelo à IAAF, reunida em Viena. Mas, por maioria de votos, a entidade entendeu que os russos não cumpriram as exigências de reformas e continuam suspensos de todas as competições internacionais. 


O Rio já havia perdido a equipe de levantamento de peso da Bulgária, também suspensa por doping. Agora, porém, trata-se de uma superpotência do esporte e que esperava, no Rio, coletar mais de duas dezenas de medalhas nessas modalidades. A decisão também é um golpe contra a reputação de um país que, a cada quatro anos, luta para ser manter no pódio das maiores nações olímpicas do mundo. 

Os russos haviam levado duas medalhas de ouro no Mundial de Atletismo de 2015, com Sergey Shubenkov e Mariya Kuchina. Em Londres-2012, foram 18 medalhas, entre elas as de Mariya Savinova, Yuliya Zaripova e Tatyana Lysenko. Pela decisão desta sexta-feira, todos estão excluídos. 

Em novembro do ano passado, um informe realizado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) indicou que o governo russo estava patrocinando e organizando o doping de seus atletas. Uma suspensão foi decretada a todos os esportivas do país em competições internacionais no atletismo. Mas a esperança era de que uma reforma fosse realizada para permitir que esses atletas pudessem ira o Rio. 



O Kremlin, que inicialmente negou qualquer envolvimento e chegou a dizer que os informes eram "especulativos", mudou de postura depois de contratar uma agência de comunicação dos Estados Unidos e passou a garantir que iria "limpar" o esporte. Moscou também prometeu que não colocaria em seu time nenhum atleta com algum tipo de histórico de doping em seu passado.


Mas, desde então, dois ex-funcionários dos laboratórios russos morreram em situações inusitadas e atletas passaram a treinar em centros militares, sem acesso público. As investigações também apontaram como mais de 1,4 mil amostras de sangue e urina foram destruídas antes da chegada de inspetores.
A decisão promete causar uma série de protestos. Nesta semana, a russa Yelena Isinbayeva, medalha de ouro em 2004 e 2008, indicou que poderia ir à corte de direitos humanos se fosse excluída, apesar de jamais ter sido pega em exames de doping. Com a decisão desta sexta, a estrela do salto com vara ficaria de fora daquela que seria a sua quinta Olimpíada.

"A fraude de pessoas desonestas não pode afetar a carreira de atletas inocentes ou implicar a reputação de um país inteiro", disse a russa numa carta ao COI assinada ao lado de 12 outros atletas..






quinta-feira, 16 de junho de 2016

CBF confirma Rogério Micale como técnico da Seleção Brasileira nos Jogos Rio 2016



Fonte: Super Esportes, Site oficial da CBF e Agência Estado
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)


Micale assinará a lista com 35 jogadores que será enviada ao Comitê Olímpico Internacional. Foto: Rafael Ribeiro


Rogério Micale vai mesmo comandar a Seleção Brasileira em busca do inédito ouro olímpico. Preferido pela CBF para treinar a equipe principal, o técnico Tite disse em reunião com o presidente Marco Polo Del Nero na noite de terça-feira que, mesmo que assuma o time, não quer ficar encarregado da equipe que irá disputar os Jogos Olímpicos do Rio. A CBF confirmou Micale no fim da tarde desta quarta-feira.

A divulgação da lista final para a Olimpíada será realizada no dia 29 de junho, às 11h, na sede da CBF, com coletiva do técnico Rogério Micale. A preparação da Seleção Brasileira será feita na Granja Comary, a partir do dia 18 de julho. No dia 30 de julho, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, o Brasil realiza um amistoso contra o Japão.



Micale é trenador da Seleção sub-20, e acabou sendo vice-campeão mundial
  Foto: Rafael Ribeiro


Perfil

Rogério Micale assumiu a Seleção sub-20 do Brasil no ano passado após a saída de Alexandre Gallo. Ele comandou o time na campanha do vice-campeonato mundial da categoria e também na conquista do bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nos dois casos, treinou equipes que haviam sido convocadas por Gallo.

Em agosto, após a participação no Pan, Micale passou a treinar a Seleção Olímpica. Novamente, as convocações não eram dele - os nomes passavam pelo crivo do técnico Dunga e do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, demitidos por Del Nero na última terça-feira -, mas era quem dirigia a equipe nos amistosos


O treinador é bem cotado na CBF e sempre se notabilizou por bons trabalhos nas categorias de base, tendo sido campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2008 pelo Figueirense e vencido as edições de 2009 e de 2011 da Taça BH pelo Atlético Mineiro. Como técnico de equipes profissionais, teve uma rápida passagem pelo Prudente, do interior paulista.

Além disso, Micale tem um estilo considerado agregador. Nesta quarta-feira, ele assinará a lista com 35 jogadores que deverá ser enviada ao Comitê Olímpico Internacional e à Fifa como pré-convocação da Seleção Brasileira para a Olimpíada.






Confira a lista de convocados:

Goleiros
Anderson - Palmeiras
Filipe - Corinthians
Gabriel Batista - Flamengo

Zagueiros
Adryelson - Sport
Éder Militão - São Paulo
João Victor - Atlético-MG
Léo Santos - Corinthians

Laterais
Gustavo Assis - Atlético Paranaense
Mateus Viveiros - São Paulo
Rogério - Sassuolo Calcio (ITA)
Victor Luiz - Cruzeiro

Meias
Andrey - Vasco da Gama
Evander - Vasco da Gama
Geovane - São Paulo
Guilherme - Santos
Hugo Moura - Flamengo
Maktom - América Mineiro
Mateus Vital - Vasco da Gama
Matheusinho - América Mineiro
Vitinho - Palmeiras

Atacantes
Arthur - Palmeiras
Léo Jabá - Corinthians
Yan - Vitória