Fonte: Site oficial da FBF
Fotos: BBC Brasil
Texto
e edição: Jorge Luiz da Silva.
Serrinha,
BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Com
a expansão da Copa do Mundo de Futebol Feminino – que será a
maior da história, com 24 seleções neste ano em vez das
tradicionais 16 –, a FIFA (Federação Internacional de Futebol)
endossa sua campanha recente para desenvolver melhor a modalidade. O
próprio presidente da entidade, Joseph Blatter, reconhece que o
futebol feminino ainda está “muito atrás” do masculino e faz
promessas de mudanças.
Em
entrevista à BBC nesta semana, Blatter disse que o futebol ainda é
muito “macho” e precisa ter mais mulheres assumindo cargos de
influência. Atualmente, só há uma representante feminina no Comitê
Executivo da Fifa, Lydia Nsekera, de Burundi.
Por
sua vez, o presidente da entidade máxima do futebol quer mudar o
estatuto da Fifa para facilitar o acesso de mulheres aos cargos mais
altos do futebol no resto do mundo e também reforçou a importância
de se ter mais representantes femininas eleitas no Comitê Executivo.
Blatter
disse ainda que se considera um “padrinho” do futebol feminino e
que prestigiará a Copa do Mundo, que acontecerá entre junho e julho
deste ano no Canadá, mesmo que não seja reeleito nas eleições
presidenciais da Fifa, marcada para o final de maio.
Um
dos grandes problemas do futebol feminino é que ele ainda “não é
jogado da maneira como ele gostaria. O presidente cita a falta de
ligas organizadas em vários países para justificar a dificuldade em
desenvolver a modalidade, assim como o fato de alguns países –
como Irã e Arábia Saudita – proibirem o acesso de mulheres aos
estádios.
Além disso, o dirigente diz que toda a atenção dos
investidores está no futebol masculino, o que fecha portas para a
modalidade feminina. “É difícil conseguir novos parceiros para o
futebol feminino, porque o foco está sempre no masculino”,
encerrou.
*Com
Informações: BBC Brasil
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