Fonte: superesportes.com.br
Fotos:
Divulgação/Google.com.br
Edição: Jorge Luiz
da Silva.
Serrinha, BA. (Da Redação Itinerante do Esporte Comunitário)
Maxion Empreendimentos Imobiliários deve ocupar área o mais rápido possível
O Brinco de Ouro não é mais do Guarani. Na tarde desta
segunda-feira uma reunião entre a juíza da 6ª Vara do Trabalho de Campinas, Ana
Claudia Torres Vianna, membros da Prefeitura de Campinas e empresários, foi
consolidada a venda do estádio à empresa gaúcha Maxion Empreendimentos
Imobiliários por R$ 105 milhões. Darcio Vieira Marques, advogado da empresa,
ainda garantiu que o time não jogará mais no estádio porque o objetivo dos
compradores é ocupar a área o mais rápido possível.
A Justiça do Trabalho aceitou a oferta da empresa de Porto Alegre,
que se dispôs a pagar 30% do valor total à vista. Antes do leilão, a juíza Ana
Claudia Torres Vianna havia declarado que não aceitaria menos que R$ 126
milhões, valor mínimo imposto para que o leilão ocorresse. A Maxion, porém, foi
única empresa a fazer uma oferta.
No último dia 18 de março, três empresas ofertaram muito abaixo do valor mínimo estipulado
pela Justiça e, por isso, a juíza recusou. Na época, o Grupo Magnum, parceira
do futebol do clube no início do ano, ofereceu R$ 55 milhões, enquanto um grupo
de empresários de Jaboticabal ofertou R$ 45 milhões. A Lances Negócios
Imobiliários foi a empresa que tinha feito a maior oferta, que girava em torno
de R$ 60 milhões.
Agora, a empresa gaúcha deve utilizar o terreno do Brinco de Ouro para a construção de um
grande empreendimento mobiliário. O grupo ainda conversará com a prefeitura
para uma definição, já que a decisão tomada pela juíza Ana Claudia Torres
Vianna não tem validade imediata. A diretoria do Guarani disse que irá recorrer
à Justiça para que o leilão seja anulado.
Estádio Brinco de Ouro não é mais do Guarani
Foto: Divulgação (Agência Estado).
O terreno do estádio, com cerca de 80 mil metros quadrados, em área nobre da
cidade, está em penhorado desde 2011 por dívidas que na época ultrapassavam os
R$ 50 milhões com a Justiça do Trabalho. Atualmente estima-se que a dívida
total beira os R$ 200 milhões.
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