Texto:
Renan Damasceno ( Estado de Minas). Fonte: SuperEspotes
Foto:
Beto Novaes
Edição:
Jorge Luiz da Silva.
Salvador,
BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Dirigentes
recorrem ao próprio bolso
Conseguir
dinheiro para pagar o café da manhã para os jogadores é apenas a primeira das
várias dificuldades que o atual campeão juvenil da Copa Centenário e
Departamento de Futebol Amador enfrenta ao longo do dia.
Sem recursos e apoio,
o Campo Verde, do São Bernardo, bairro da Região Norte de BH, resiste graças ao
esforço de diretores e da própria comunidade. “Tentamos fazer um trabalho
diferente aqui. A gente não se preocupa só com a bola, mas também em oferecer
café da manhã, almoço quando precisa, já que muitos meninos não têm condições e
até chegam aqui com fome. A gente tenta ajudar até onde o bolsa suporta”,
lamenta Fernando Moreira, supervisor do clube.
Cerca
de 80 jovens treinam no Campo Verde, cujo time adulto está desativado por falta
de recursos. As despesas não são altas – cerca de R$ 2 mil mensais –, mas saem
integralmente do bolso dos diretores. “Futebol amador é paixão, entrega. O
jogador profissional, chega o quinto dia útil do mês, saca R$ 600 mil, R$ 700
mil. Já o jogador, o dirigente da várzea, tira do próprio bolso para jogar. Às
vezes da própria casa para ajudar o time.”
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