Edição:
Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA
(da redação itinerante do Esporte Comunitário)
A CBF, que
já promove a Copa do Brasil de Futebol Feminino há oito anos, anunciou nesta
segunda-feira na sede da entidade, em conjunto com o Ministério do Esporte e a
patrocinadora Caixa Econômica Federal, a realização do Campeonato Brasileiro de
Futebol da modalidade, que será disputado de 18 de setembro - nesta
quarta-feira - a 4 de dezembro.
O anúncio do
Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino foi feito em entrevista coletiva, com
a presença do ministro do Esporte Aldo Rebello; do diretor de Competições da
CBF Virgílio Elísio, do vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da
Caixa Econômica Federal Fábio Cleto; da secretária de Políticas do Trabalho e
Autonomia das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República, Tatau Godinho; do secretário nacional do Futebol,
Toninho Nascimento; da coordenadora geral do futebol feminino do Ministério do
Esporte Michael Jackson e da jogadora da Seleção Brasileira e do Centro
Olímpico, Cristiane, os integrantes da mesa principal.
A
ex-jogadora Michael Jackson, a que mais vestiu a camisa da Seleção Brasileira,
considerou o momento como histórico, um dia especial para as mulheres e para o
futebol feminino brasileiro.
O diretor de
Competições Virgílio Elísio saudou o ministro Aldo Rebello em nome do
presidente da CBF José Maria Marin e do vice-presidente Marco Polo Del Nero,
ausentes em virtude de compromissos de agenda, e falou da satisfação de
participar do anúncio formal na companhia do ministro e do vice-presidente da
Caixa, parceiros da CBF na realização da primeira edição do Campeonato
Brasileiro.
- A CBF já
organiza há oito anos a Copa do Brasil de Futebol Feminino.
A competição tem
uma verdadeira abrangência nacional, com a participação de clubes dos 26
estados e do Distrito Federal, portanto de todas as federações, e agora podemos
anunciar mais uma competição para o futebol feminino no Brasil.
Virgílio
Elísio explicou que o Brasileiro terá a participação dos 20 clubes, os melhores
ranqueados no futebol feminino, e acenou com o avanço da competição nos
próximos anos, com a atração natural dos que considerou "clubes de
camisa", ou seja, os clubes de maior expressão no futebol brasileiro.
O ministro
Aldo Rebello mostrou-se um aficionado e um entusiasta do futebol feminino há
muitos anos, revelando-se mesmo um torcedor da modalidade, daqueles de
acompanhar partidas no local e até pela internet. Ele igualmente considerou a
iniciativa como um importante passo no sentido de o futebol feminino - que já
foi até proibido de ser praticado no país – alcançar um desenvolvimento que permita a
profissionalização das jogadoras.
O ministro
do Esporte agradeceu ao presidente José Maria Marin e ao vice-presidente Marco
Polo Del Nero pela parceria da CBF e o
apoio dado à iniciativa.
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