segunda-feira, 31 de julho de 2017

Bruno Fratus ressalta trabalho na conquista da medalha de prata



Fonte: Super Esportes 
Informação: Gazeta Press
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Serrinha, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)



Brasileiro chegou em segundo na prova dos 50m livre em Budapeste. AFP / Christophe Simon

MUNDIAL DE NATAÇÃO
O nadador brasileiro Bruno Fratus, que conquistou neste sábado a medalha de prata na prova dos 50m livre do Mundial de Esportes Aquáticos, ressaltou a preparação realizada por ele e sua equipe antes da competição, realizada em Budapeste, na Hungria. 

“Eu trabalho muito. Eu não me considero um cara talentoso. Tem um pouco de talento sim, mas eu me considero um cara que trabalha pra caramba, que acorda todo dia cedo disposto a sentir dor e volta e descansa e se alimenta bem… eu não sou um cara muito religioso, mas Deus colocou a Michelle (esposa e ex-nadadora) no meu caminho”, afirmou. 








“Ela me faz ser um atleta melhor, um homem melhor todo dia e quando eu começo a duvidar de mim mesmo, quando as coisas começam a ficar difíceis, ela me bota pra cima, me dá bronca… Então tinha que subir umas 50 pessoas comigo no pódio hoje”, completou. 

O atleta ainda destacou sua superação, após ter decepcionado nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, quando ficou apenas no sexto lugar na final dos 50m livre. Na prova realizada neste sábado, o brasileiro cravou o melhor tempo de sua carreira, com 21s27. 

“A Olimpíada do Rio foi um pesadelo pra mim. Eu acordava pra viver um pesadelo porque eu sabia que não estava em condições de fazer o que eu fiz hoje. Antes de nadar a prova, eu queria nadar logo porque eu sabia que viria uma coisa boa. Não podia garantir que viria 21s2, mas está aí. O melhor tempo da vida”, finalizou. 

A prova dos 50m livre foi vencida pelo americano Caeleb Dressel, que marcou um tempo de 21s15. O pódio foi completado pelo britânico Benjamin Proud, com um tempo de 21s43. César Cielo, outro brasileiro na disputa deste sábado, ficou na última colocação, com 21s83.








quinta-feira, 27 de julho de 2017

Etiene Medeiros conquista ouro inédito para o Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos


Fonte: Super Esportes (Agência Estado)
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Serrinha, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)




MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS

Etiene Medeiros se tornou nesta quinta-feira, 27/07 a primeira brasileira a conquistar um título em um mundial em piscina longa (50 metros). A pernambucana, de 26 anos, venceu a final dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Budapeste, com a marca de 27s14.

A brasileira, assim, superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, medalhista de prata e que era a sua principal rival na disputa pelo ouro na final, além de ter registrado um novo recorde sul-americano dos 50m costas. O pódio foi completado pela bielo-russa Aliaksandra Herasimeia, que cravou 27s23 para garantir a terceira posição.

Em 2015, no Mundial realizado em Kazan, na Rússia, Etiene já havia ido ao pódio na prova dos 50 metros costas, quando levou a medalha de prata. E em Budapeste, Etiene vinha se colocando como candidata a medalha desde o início da disputa das eliminatórias da prova.


Etiene é reverenciada pelas adversárias depois da conquista do ouro em Budapeste. AFP



A brasileira avançou na fase inicial com o segundo melhor tempo e fez ainda melhor nas semifinais, quando foi a mais rápida, com a marca de 27s18, quebrando o recorde sul-americano. Na final, ela melhorou a sua própria marca por 0s04, o que foi determinante para a conquista da medalha de ouro.

"Que prova! Para mim foi uma temporada muito diferente,
realmente estava relaxada desde o início do ano, mas fiquei um pouco mais nervosa do que o normal porque todas as adversárias estavam me desejando boa sorte”, afirmou Etiene logo após faturar o ouro, em entrevista ao SporTV, na qual em seguida revelou que precisou superar a pressão psicológica que também foi imposta pela chinesa Yuanhui Fu, que terminou a prova com a medalha de prata. “Ela é uma ótima adversária tanto dentro quanto fora da água. Ela te aborda como uma ginga diferente, é tenso”, completou.

Etiene já havia faturado títulos mundiais na natação, ainda que em piscina curta (25 metros). A brasileira é a atual bicampeã - 2014 e 2016 - exatamente nos 50m costas e também foi ouro no revezamento misto 4x50 metros medley em 2014. Agora, porém, deu um passo ainda maior ao ser campeã em Budapeste.

Antes de Etiene, o Brasil havia faturado seis medalhas nesta edição do Mundial, sendo três delas na maratona aquática com Ana Marcela Cunha, ouro nos 25km e bronze nos 5km e nos 10km. Além disso, na natação o País já havia levado três pratas, no revezamento 4x100 metros livre, com Nicholas Santos nos 50m borboleta e com João Gomes Júnior nos 50m peito. Agora, então, foi a vez de Etiene faturar o ouro.


Brasileira leva a melhor por um décimo sobre a chinesa Yuanhui Fu. Agência Estado



CHIERIGHINI - Também nesta quinta-feira, Marcelo Chierighini ficou na quinta colocação na disputa dos 100m livre, com a marca de 48s11, empatado com o britânico Duncan Scott. A prova foi vencida pelo norte-americano Caeleb Dressel. Ele liderou a disputa desde o início e faturou a medalha de ouro com a marca de 47s17, que fez uma dobradinha com o compatriota Nathan Adrian, que cravou 47s87. O pódio foi completado pelo francês Mehdy Metella, bronze com 47s89.

Chierighini havia ido ao pódio no Mundial
anteriormente, pois fez parte da equipe brasileira no revezamento 4x100 metros. Mas ele reconheceu que não conseguiu repetir aquele mesmo rendimento na final, quando pretendia completar os 100m em menos de 48s.


"Eu acho que ainda não encaixou. Tenho dificuldade de encontrar aquela prova perfeita como foi no revezamento. Eu estava antes da prova pensando em tanta coisa, com a cabeça a mil. Mas é sentar novamente, conversar, porque preciso achar essa prova. Eu tenho esses 47s dentro de mim, tenho certeza absoluta disso, tenho que achar um jeito de colocar na hora que vale", comentou o brasileiro.








domingo, 23 de julho de 2017

Ferrer vence Dolgopolov, é campeão em Bastad e encerra jejum de quase 2 anos

Fonte: Superesportes. (Agência Estado)
Imagens: Reprodução / Google.com.br e Arquivo ASES
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Serrinha, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Espanhol superou o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 2 sets a 0. AFP / TT News Agency / Adam IHSE



David Ferrer voltou a ser campeão de um torneio ATP após quase dois anos. Neste domingo, com certa tranquilidade, o espanhol superou o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 2 sets a 0, com duplo 6/4, e conquistou o Torneio de Bastad, disputado em quadras de saibro, na Suécia.

Oitavo favorito da competição e 46º do ranking da ATP, Ferrer se impôs desde o início, pressionou o primeiro serviço do adversário e não teve grandes dificuldades diante de Dolgopolov, 89º do mundo.

Curiosamente, o ucraniano teve uma porcentagem menor de pontos vencidos com o primeiro (55%) do que com o segundo (61%) saque. Ferrer, assim, contando com a instabilidade do adversário, teve oito chances de quebra e confirmou três, além de ter salvo quatro de cinco break points.

Eliminado na terceira rodada de Wimbledon e na segunda de Roland Garros, Ferrer conquistou novamente um troféu após quase dois anos - o último título foi no Torneio de Viena, apenas em outubro de 2015.

Esta foi a 27ª conquista da vitoriosa carreira do espanhol e a terceira no torneio sueco. Com 35 anos, ele chegou a ocupar a terceira posição do ranking da ATP em 2013.






quinta-feira, 20 de julho de 2017

Fim do tabu! Tricolor bate Atlético-MG em Minas após 18 anos



Fonte: Site oficial do Bahia
Colaboradores: Futebol Interior / Super Esportes
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Serrinha, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)




O último triunfo do Bahia contra o Atlético-MG foi em 1999, pela Copa do Brasil. Pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor venceu o Galo pela última vez em 1985. Na noite desta quarta-feira (19) esse tabu acabou logo no dia do futebol.

O Esquadrão de Aço venceu o time mineiro por 2 a 0, jogando no estádio Independência. Com esse resultado, a equipe azul, vermelha e branca chegou aos 19 pontos e agora ocupa a 12ª posição na classificação.






Os gols do triunfo foram marcados pelo volante Juninho. O primeiro, ainda no início do confronto, de pênalti sofrido pelo meia Zé Rafael.

Já o segundo, que deu o alívio depois de toda a pressão do Atlético e noite inspiradíssima de Jean, foi aos 42 da segunda etapa, com uma bomba de fora da área.






A equipe atuou com:
Jean, Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Matheus Reis;
Matheus Sales, Juninho e Vinicius (Eder);
Mendoza, João Paulo (Régis) e Zé Rafael (Ferrareis).











O Tricolor treina nesta quinta (20), às 10h, ainda em Belo Horizonte, na Cidade do Galo.

Já no início da noite de amanhã, a delegação embarca para São Paulo, onde no próximo domingo (23) enfrenta o Santos, às 11h, no estádio do Pacaembu.



Fotos – Thomás Santos





quinta-feira, 13 de julho de 2017

Pro­je­to be­ne­fi­cen­te le­va es­por­te para mo­ra­do­res de rua de Belo Horizonte

Texto: Ivan Drummond /Estado de Minas
Fonte: Superesportes
Imagens: Reprodução
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
No sá­ba­do, eles par­ti­ci­pam da Cross Ur­ba­no Cai­xa, pro­va no Mi­nei­rão



ATLETISMO

As aulas de atletismo para os moradores de rua do projeto começaram há dois meses

Mal­tra­ta­do e me­nos­pre­za­do por mui­tos – a pon­to de o go­ver­no bra­si­lei­ro não ter uma po­lí­ti­ca es­por­ti­va no país –, o es­por­te dá, em BH, um exem­plo de co­mo po­de ser efi­cien­te em ques­tões de rein­ser­ção so­cial e re­cu­pe­ra­ção de pes­soas que es­tão à mar­gem da so­cie­da­de. Pa­ra um gru­po de mo­ra­do­res de rua que vi­vem num al­ber­gue da Pre­fei­tu­ra de Be­lo Ho­ri­zon­te no Bair­ro Flo­res­ta, a cor­ri­da foi a por­ta de en­tra­da pa­ra um no­vo mun­do. No sá­ba­do, eles sen­ti­rão o sa­bor de com­pe­tir, par­ti­ci­pan­do da Cross Ur­ba­no Cai­xa, pro­va que te­rá per­cur­so di­fe­ren­te: se­rão seis qui­lô­me­tros nas de­pen­dên­cias do Mi­nei­rão, pas­san­do pe­la es­pla­na­da, cor­re­do­res e até o cam­po.

As au­las co­me­ça­ram há pou­co mais de dois me­ses e um dos in­te­gran­tes da equi­pe é Wan­der Lú­cio Pin­to, de 40 anos. Na­tu­ral de Ita­ju­bá, ele con­ta que sua vi­da mu­dou de­pois que co­me­çou a cor­rer: “Mi­nha vi­da era ál­cool e dro­gas. Ago­ra, es­tou há dois me­ses sem be­ber e sem me dro­gar. Nun­ca pen­sei que con­se­gui­ria is­so. Mas o es­por­te me fez mu­dar e ver a vi­da de mo­do di­fe­ren­te. Não olho pa­ra a di­fi­cul­da­de de mais na­da. Te­nho uma res­pon­sa­bi­li­da­de que nun­ca ti­ve”.


Pe­lo pro­je­to, Wan­der tam­bém es­tá fa­zen­do um cur­so
de pa­da­ria e con­fei­ta­ria. E pre­ten­de co­me­çar mais um no fi­nal des­te mês, de cui­da­dor de ido­sos. “Eu era um ca­ra sem qual­quer es­pe­ran­ça. Per­di um fi­lho aos 20 anos, de leu­ce­mia. Na épo­ca, não vi­via mais com ele. Quan­do is­so acon­te­ceu, de­ci­di dei­xar Ita­ju­bá. O pen­sa­men­to era ir pa­ra Pou­so Ale­gre. Pe­guei ca­ro­na num ca­mi­nhão. Mas ador­me­ci na car­ro­ce­ria e o ca­ra pas­sou do meu des­ti­no. Per­gun­tei pa­ra on­de es­ta­va in­do e ele res­pon­deu Be­lo Ho­ri­zon­te. Re­sol­vi ar­ris­car. Che­guei aqui e fui pa­ra o al­ber­gue, e mi­nha vi­da es­tá mu­dan­do”, des­ta­ca.

Co­mo ele, ou­tros mo­ra­do­res não ti­nham mais es­pe­ran­ça. É o ca­so de Ro­gé­rio Bar­re­to, de 30, que se mu­dou de Car­los Cha­gas pa­ra a ca­pi­tal mi­nei­ra em bus­ca de em­pre­go; Ju­ler Hen­ri­ques Es­te­ves, de 33; Abraão Car­va­lho Cus­tó­dio, de 41, de Vol­ta Re­don­da; do gar­çom Gil­son Pi­nhei­ro Mar­tins, de 49, que veio da Bahia, e fa­la três idio­mas – in­glês, es­pa­nhol e ita­lia­no. Ou mes­mo de Au­ri­to Már­cio dos San­tos, de 39, que vi­via no Par­que Mu­ni­ci­pal, on­de be­bia du­ran­te to­do o dia. “O par­que é lu­gar de ca­cha­ça, não pre­ci­sa nem co­mer”, afir­ma. Diz que um dia pas­sou na por­ta do al­ber­gue e re­sol­veu en­trar. “Só­brio, vi es­sa his­tó­ria da cor­ri­da e en­trei pa­ra o gru­po. Sem­pre quis cor­rer. E aqui me en­con­trei. Não be­bo mais. Só cor­ro”, diz, or­gu­lho­so.


FRIO E FO­ME


Con­du­zi­do por vo­lun­tá­rios, o pro­je­to co­me­çou quan­do a psi­có­lo­ga Éri­ca Ma­cha­do foi con­vi­da­da a co­nhe­cer o al­ber­gue e con­ver­sar com os al­ber­ga­dos, to­dos mo­ra­do­res de rua. “Per­gun­tei a um ho­mem, que es­ta­va bê­ba­do, por que ele be­bia tan­to. Res­pon­deu-me que era pra dar con­ta de vi­ver, pa­ra ten­tar aca­bar com o frio, a fo­me, e me fa­lou de sua fal­ta de es­pe­ran­ça e de não ter so­nho. No­tei que re­cla­ma­vam de não ter o que fa­zer”, re­lem­bra.

Por meio de con­vê­nio com o Se­brae, os mo­ra­do­res do al­ber­gue pas­sa­ram a fa­zer cur­sos. “Cha­mei, en­tão, um ami­go, Ber­nar­do San­ta­na, a quem fiz a pro­pos­ta de mon­tar um pro­je­to de es­por­te. E ele apre­sen­tou es­se, de cor­ri­das”, diz Éri­ca. Às se­gun­das, quar­tas e sex­tas eles trei­nam lo­go ce­do, al­ter­nan­do-se en­tre a Ave­ni­da dos An­dra­das e o Par­que Mu­ni­ci­pal. Uma das trei­na­do­ras vo­lun­tá­rias é a cor­re­do­ra Na­tá­lia Vas­con­ce­los, que par­ti­ci­pa de pro­vas pe­lo mun­do e aju­da a ar­re­ca­dar ma­te­rial pa­ra a tur­ma. Tu­do é fru­to de doa­ção e quem qui­ser doar tê­nis e rou­pas pa­ra a tur­ma é só le­var ao Ser­vi­ço de Aco­lhi­men­to pa­ra a Po­pu­la­ção de Rua e Mi­gran­tes, na Rua Con­se­lhei­ro Ro­cha, 351.