segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Campeonato Brasileiro vai ter concorrência na TV por assinatura a partir de 2019



Fonte: Super Esportes (Agência Estado)
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)

 Esporte Interativo promete entrar na briga pelas transmissões com o Sportv


CAMPEONATO BRASILEIRO 

As transmissões por televisão dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A terão importante mudança daqui a dois anos. A partir de 2019, o SporTV vai ter concorrência na exibição de partidas na TV fechada, com a entrada do Esporte Interativo na jogada. Na TV aberta e no pay-per-view continuará tudo como está, com transmissão da Globo e pelo Premiere FC, respectivamente.

O fato de duas emissoras terem direitos sobre jogos de um mesmo campeonato em uma mesma plataforma criará uma restrição nas exibições. Isso porque, pela legislação, um canal só poderá exibir uma partida se tiver contrato com os dois clubes envolvidos nela. É o que diz o artigo 42 da Lei Pelé.


Palmeiras foi o último campeão brasileiro e torneio agora terá concorrência para a transmissão dos jogos



Com a concorrência, os clubes serão divididos em dois grupos e só poderão ser levados ao ar jogos que envolvam times dentro dos grupos - o canal por assinatura do Grupo Globo tem acordo com 23 clubes, de várias divisões. O do Grupo Turner contabiliza 16, mas Figueirense e Santa Cruz dizem não ter fechado com a emissora. 

Assim, a partir de 2019, os clássicos pelo Campeonato Brasileiro entre Corinthians e Palmeiras, por exemplo, não poderão ser transmitidos por nenhuma das duas emissoras. Isso porque o alvinegro terá contrato com o SporTV e o alviverde com o Esporte Interativo. 

Uma solução seria um acordo entre as partes. Essa hipótese, porém, é inexistente, a considerar a posição atual das emissoras. “Não vamos dividir. Nossa intenção é ficar com os clubes com os quais temos contrato. Estamos muito satisfeitos com o pacote exclusivo que compramos", disse ao Estado Bernardo Ramalho, diretor de direitos do Esporte Interativo.





“Acreditamos que temos acordos suficientes com clubes de relevância nacional que nos permitem compor uma grade de transmissão da competição importante e de interesse no SporTV", afirmou, por e-mail, Pedro Garcia, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo. 

Ele reforça que a restrição só vale para a TV por assinatura. Assim, o telespectador terá sempre a opção do pay-per-view e, conforme a situação, a TV aberta - nessa plataforma, a Globo tem uma quantidade de jogos que pode exibir até para a cidade onde ocorrem. 

Com base no Brasileirão de 2017, o SporTV tem sob contrato hoje 14 clubes da Série A e o Esporte Interativo, apenas seis. Mas acredita que terá entre nove e dez na elite em 2019 (hoje na Série B, o Internacional tem acordo com a emissora), o que vai lhe possibilitar transmitir, em média, dois jogos por rodada, dentro da meta da empresa. 

BRECHA 

A “briga" pelos direitos do Brasileirão na tevê por assinatura se tornou possível a partir de decisão do Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, dividindo os contratos de transmissão por plataforma. O Esporte Interativo interessou-se pelo segmento fechado e, com o fim dos atuais contratos dos clubes com o Grupo Globo - terminam em 2018 - entrou no mercado. Seus acordos passam a valer em 2019 por período de seis anos, até 2024. 

O Esporte Interativo destinará aos clubes que tem sob contrato um total de R$ 550 milhões, assim distribuídos: 40% divididos igualitariamente; 25% de acordo com o desempenho; e 25% conforme a exposição. Os clubes só recebem nos anos que estiverem na Série A. A emissora também pagou luvas. 

O valor do pacote da Globo/SporTV é de R$ 600 milhões, segundo fontes do mercado. A divisão é a seguinte: 40% do total divididos igualmente entre os 20 times que participam da Série A; 30% entre os 16 primeiros colocados na tabela; e 30% pelo porcentual de exibição na TV. 

O EI também ofereceu aos clubes que fecharam com a emissora atrativos como identificar estádios e CT pelo naming right, entrega de conteúdo para que possam usar nas suas plataformas próprias, como no Facebook e no YouTube, investimento de mídia para incentivar o programa de sócio-torcedor e novos horários, mais flexíveis, para a realização das partidas. O SporTV também acena com horários diferenciados. 

Para o Cade, a nova realidade será salutar. “Mais opções de escolha, além de serem benéficas aos consumidores, podem representar melhores produtos e ações inovadoras por parte daqueles que o prestam, beneficiando a toda a sociedade", definiu o órgão, por meio de nota. 




FIGUEIRENSE E SANTA CRUZ NEGAM ACORDO COM EI 

A negociação do Esporte Interativo com Figueirense e Santa Cruz poderá acabar na Justiça. A emissora sustenta ter contrato para transmissão por TV fechada a partir de 2019 com os dois clubes. Ambos negam. Os catarinenses dizem ter assinado com o Grupo Globo (SporTV) e os pernambucanos afirmam que ainda não fecharam com ninguém. 

O Figueirense é mais incisivo e garante nada ter com a emissora do Grupo Turner. “O Figueirense tem contrato assinado com a Rede Globo. Se o Esporte Interativo continuar insistindo e acha que tem direito, que comprove esse contrato assinado e que entre na Justiça, que procure o que lhe é de direito", disse o clube, por meio de sua assessoria de imprensa. 

O Santa Cruz alega que assinou um pré-contrato com o Esporte Interativo no início de 2016, mas que não efetivou o compromisso porque as luvas oferecidas eram menores que as de outros clubes nordestinos. “O clube está livre para negociar com as duas emissoras e decidir pela melhor proposta", posicionou-se o Santa, por meio da assessoria. 

Diante do impasse, o clube pernambucano pediu a arbitragem do Cade e espera que em no máximo dois meses ocorra uma sentença definitiva. 





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Desvalorizada pelos fundadores, Primeira Liga terá formato diferente a partir de 2018



Texto: Paulo Galvão (Estado de Minas).
Fonte: Super Esportes 
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)



Torneio, que começou como uma boa ideia, se tornou um fardo para os clubes

A Primeira Liga poderá acabar sem chegar nem perto de atingir o objetivo que teve inicialmente

Ela surgiu com o objetivo de ser o embrião de uma liga independente, pela qual os clubes brasileiros mostrariam que têm condições de organizar os próprios campeonatos, sem a participação da CBF. Mas já na segunda edição, a Primeira Liga começa a fazer água. Desunião entre dirigentes, calendário apertado e desentendimento por causa da divisão das cotas de TV são apenas alguns fatores que estão levando a direção a, no mínimo, repensar a competição, que só tem atraído torcedores nos clássicos locais ou nacionais.


“A gente teve de improvisar bastante neste ano, pois a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ampliou o calendário continental, a CBF fez o mesmo aqui com a Copa do Brasil, então tivemos de nos adaptar. Por tudo isso, no ano que vem deveremos fazer uma edição mais curta, com menos datas, talvez nos moldes da Florida Cup, por exemplo”, comenta o presidente da Primeira Liga, Gilvan de Pinho Tavares, que também comanda o Cruzeiro, um dos fundadores da entidade.

Dentro dessa proposta, está sendo estudada a possibilidade de organizar a competição em uma única sede, que poderia mudar a cada ano. “Podemos fazer em Belo Horizonte em um ano, no Rio em outro, no Rio Grande do Sul em outro, em algum estado do Nordeste, e assim por diante. Estamos analisando o que é melhor para os clubes e para o torcedor.”






A busca por soluções é louvável, ou a Primeira Liga poderá acabar sem chegar nem perto de atingir o objetivo. Ainda que seja compreensível que algumas falhas ocorram em uma competição tão nova e tocada por quem não tem experiência na organização de campeonatos, isso acaba abalando o prestígio do torneio e a própria credibilidade dos clubes em assumir o Brasileiro, por exemplo.


A CBF e as federações estaduais também não vêm ajudando muito. A entidade nacional marcou partidas da Copa do Brasil para a mesma data de jogos da liga independente, que precisou mexer em seu calendário para se adequar. O mesmo ocorreu com os estaduais. Várias equipes priorizaram as outras competições e utilizaram reservas e até juniores na Primeira Liga. Foi assim com Chapecoense e Joinville nos jogos contra Cruzeiro e Atlético, por exemplo. Times tradicionais também demonstram desprezo – o Grêmio não teve nenhum titular no clássico com o Flamengo, no Mané Garrincha, pela primeira rodada neste ano; nem o técnico Renato Gaúcho acompanhou a equipe em Brasília.

Para completar, a competição, que começou no mês passado, só vai terminar no segundo semestre, ficando quase quatro meses inativa por causa da falta de datas, parando em abril e retornando apenas em agosto, com as quartas de final. A final está prevista para outubro.

DESAVENÇAS Atlético-PR e Coritiba nem quiseram participar da atual edição em função do calendário apertado. Mas o que contribuiu mesmo para a saída dos paranaenses foram as desavenças na divisão das cotas de TV. “Saímos da Primeira Liga por não concordar com as regras. Não aceitamos a diferenciação e distinção entre os clubes. Queremos algo que seja bom para todos”, reclamou Rogério Portugal Bacellar, presidente do Coritiba.



  


Em nota oficial, o Coxa ressaltou que “foi um dos fomentadores da Liga, realizou reuniões em Curitiba, contatou dirigentes de clubes e federações até que ela ganhasse força e representatividade” e que “o objetivo central do projeto era fazer algo novo, com novas ideias, capaz de desenhar novos cenários na organização do esporte, prospectando uma mudança na engrenagem do futebol brasileiro. Todavia, as decisões internas da Liga e as regras de distribuição de receitas ofertadas pela emissora de televisão interessada na competição não agradaram o presidente do Coritiba e, principalmente, vão de encontro às pretensões do Coritiba na busca por um formato diferente de fazer futebol”.

SEM PÚBLICO As divergências e mudanças geraram desinteresse das torcidas. Ainda que partidas como Cruzeiro 1 x 0 Atlético, no Mineirão, tenha atraído quase 40 mil pagantes, em outros jogos o público foi aquém do que se espera. América 0 x 0 Ceará, no Independência, teve apenas 1.717 pagantes. Já Chapecoense 0 x 0 Joinville somou 6.855 na Arena Condá.





Linha do tempo
2015

Setembro – Fundada a Primeira Liga, com 15 clubes: América, Atlético, Atlético-PR, Avaí, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Joinville e Paraná Clube. Gilvan de Pinho Tavares, mandatário do Cruzeiro, é eleito presidente e Alexandre Kalil, ex-presidente alvinegro, diretor-executivo.

Dezembro – Alexandre Kalil anuncia a saída do cargo, acusando, sem citar nomes, cinco clubes de complô


2016
Janeiro – Após acordo com a CBF, começa a primeira edição da competição.


Abril – Fluminense se sagra o primeiro campeão ao bater o Atlético-PR por 1 a 0 na final, em Juiz de Fora.

Julho – Primeira Liga anuncia que edição 2017 terá 15 clubes, divididos em três chaves de cinco
Setembro – Entidade anuncia a inclusão de seis clubes: Tupi, Atlético-GO, Brasil de Pelotas, Ceará, Luverdense e Londrina

Novembro – CBF divulga calendário de 2017 sem datas da Primeira Liga, considerando o torneio amistoso. Atlético sinaliza que não disputará e volta atrás. Atlético-PR e Coritiba desistem por não concordar com os critérios na divisão dos direitos de transmissão


2017
Janeiro e fevereiro – Primeira Liga enfrenta problemas de datas, que coincidem inclusive com as dos estaduais. Priorizando outras competições, clubes passam a usar juniores e reservas









domingo, 19 de fevereiro de 2017

Em três anos de escritório no Rio, NBA vê faturamento crescer 300% no Brasil.

Fonte: Super Esportes (Agência Estado)
Fotos: Google.com.br e Arquivo ASES
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)
Projeto teve início em 2012, com apenas dois funcionários no país.



NBA

A participação de Oscar Schmidt no "Jogo das Celebridades" do All-Star Weekend, na última sexta-feira, não foi apenas uma homenagem ao "Mão Santa" pelos serviços prestados ao esporte. A presença do brasileiro no importante evento da NBA, que tem o ato principal neste domingo com o All-Star Game, o "Jogo das Estrelas", no Smoothie King Center, em New Orleans, solidifica o sucesso do projeto de expansão da maior liga de basquete do mundo no Brasil.

A empreitada que começou em um pequeno escritório no centro do Rio com apenas dois funcionários, em julho de 2012, entre eles Arnon de Mello Neto, filho do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, se transformou em um negócio bastante lucrativo. A NBA Brasil não divulga números oficiais, mas o jornal O Estado de S.Paulo apurou que o faturamento subiu 300% de 2013, primeiro ano completo de operação, para 2016. Os valores saltaram de R$ 25 milhões para R$ 100 milhões por ano.


A abertura de uma loja física, em um espaço de 150 metros quadrados no BarraShopping, foi determinante para o crescimento. A NBA Store, inaugurada em setembro do ano passado, superou em 70% as estimativas iniciais de vendas. São 500 itens entre tênis, bonés, camisetas, bolas, roupas de criança, linhas feminina e masculina.

O sucesso da megastore no Rio de Janeiro será estendido para outras capitais em breve. A NBA Brasil estuda o formato ideal para expandir os negócios. As opções são por um modelo de franquias ou lojas de conceito. Dados do Ibope Repucom, empresa especializada em marketing esportivo e métricas de marcas, informam que atualmente 21 milhões de brasileiros se dizem fãs de basquete.

Nas redes sociais, o engajamento dá uma dimensão do interesse das pessoas pela NBA no País. São quase 1,8 milhão de seguidores no Facebook, Instagram e Twitter. O Brasil também está entre os 10 países como maior número de assinantes do League Pass (serviço de streaming da NBA para transmitir os jogos) entre os 250 países em que a liga é exibida.

Outro passo importante neste campo foi dado no começo do ano. A Rede Globo confirmou que vai transmitir em compacto os jogos das finais da NBA. Portanto, partidas decisivas da liga norte-americana voltam à TV aberta após quase 30 anos. As tevês por assinatura mostraram mais jogos - um aumento de 46,5% em relação ao ano anterior. Na temporada 2016/2017, ESPN e SporTV vão transmitir 300 partidas ao vivo, considerando pré-temporada, temporada regular, playoffs e finais.


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Oscar Schmidt participou do jogo das celebridades da NBA (Jonathan Bachman)

“Estamos num momento positivo, com várias coisas boas acontecendo e isso nos deixa felizes, especialmente porque o retorno tem sido extremamente positivo. Temos crescido bastante, e não falo apenas da exibição de jogos na TV, mas no marketing, comercial, ações sociais, como o jr.nba e eventos. Tudo isso faz parte do nosso plano de expansão no País, um plano que envolve muitos projetos para esse ano”, disse Arnon de Mello Neto, que, em junho do ano passado, foi promovido de diretor executivo da NBA Brasil para vice-presidente da NBA para a América Latina.

Atualmente, Arnon comanda uma equipe com 13 funcionários, em um amplo escritório no Leblon, na zona sul no Rio, e outra em Nova York, já que é responsável por negociar acordos da NBA com México e Argentina, por exemplo. Os mexicanos receberam jogos da temporada regular recentemente, enquanto que o time do San Lorenzo jogou contra o Toronto Raptors, no Canadá, pela pré-temporada.

Os fãs brasileiros estão ansiosos por mais novidades, mas já há uma certeza: a NBA fincou raízes profundas no Brasil.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Brasileiros mantêm posição no ranking mesmo com vitórias no UFC em Nova York



Fonte: Super Esportes
Texto e edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES) Getty Images
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)



Anderson Silva, Ronaldo Jacaré, Glover Teixeira e Wilson Reis:
posições inalteradas no ranking

RANKING


Brasileiros mantêm posição no ranking mesmo com vitórias no UFC em Nova York
Anderson, Jacaré, Glover e Wilson Reis não mudaram posição na lista



Os brasileiros que saíram vitoriosos no UFC 208, no sábado passado, no Brooklyn, em Nova York, não subiram no ranking oficial do Ultimate Fighting Championship, apesar do resultado. Anderson Silva, Ronaldo Jacaré, além dos mineiros Glover Teixeira e Wilson Reis, mantiveram as posições no top 15 das respectivas categorias de peso.






No peso médio, mesmo com as vitórias sobre Derek Brunson e Tim Boetsch, respectivamente, Anderson Silva e Ronaldo Jacaré permaneceram em sétimo e terceiro lugar na lista dos 15 melhores. Batido pelo Spider por decisão unânime no coevento principal da noite, Brunson, por outro lado, perdeu espaço e caiu de oitavo para nono. Ele foi ultrapassado por Vitor Belfort, agora em oitavo. O mesmo ocorreu com o Bárbaro, finalizado por Jacaré com uma chave Kimura. Boetsch passou de 13º a 14º.


Glover Teixeira se recuperou ao bater Jared Cannonier por decisão unânime, mas também não melhorou a posição no ranking dos meio-pesados. O mineiro nascido em Sobrália, no Vale do Rio Doce, permaneceu em terceiro lugar na lista dos 15 melhores, ainda embolado entre os candidatos a title-shot.





No peso mosca, a situação também não se alterou para Wilson Reis. O lutador de Januária, no Norte de Minas, que treina nos EUA, conquistou a terceira vitória seguida ao bater o japonês Yuta Sasaki, por decisão unânime. Entretanto, o mineiro se manteve na quinta posição, embora tenha fortalecido uma eventual chance para disputar o cinturão contra o campeão, Demetrious Johnson.

No peso galo feminino, apesar de ter disputado o cinturão inaugural dos penas, Holly Holm caiu posições com a derrota para Germaine de Randamie em Nova York. A ex-campeã da divisão até 61kg caiu de segundo para quarto na lista, enquanto a holandesa se manteve em décimo. O ranking da nova categoria feminina dos penas ainda não foi divulgado pela organização.








domingo, 12 de fevereiro de 2017

Latvala controla último dia do Rali da Suécia e conquista primeira vitória da Toyota no WRC desde 1999

Fonte: uol.com.br
Imagens: Google.com.br e Arquivo ASES
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)



RALLY

Jari-Matti Latvala alcançou um feito importante neste domingo (12). O finlandês abriu vantagem suficiente para vencer o Rali da Suécia com certa facilidade, alcançando a primeira vitória da Toyota no Mudial de Rali desde o Rali da China de 1999.

Além de mostrar que os japoneses regressaram ao WRC com tudo, Latvala também aproveitou para assumir a liderança do campeonato.

Latvala expandiu a vantagem de 3s sobre Ott Tanak para 29s. Em outras palavras, evitar erros foi suficiente para vencer a prova. Tanak se conformou com o segundo lugar depois de derrotar Sébastien Ogier, que ficou com o terceiro posto.

Jari-Matti Latvala expandiu a vantagem sobre Ott Tanak e alcançou a vitória na Suécia – a primeira da Toyota no Mundial de Rali desde o Rali da China de 1999. O finlandês lidera o campeonato com 48 pontos somados (WARM UP)



Mais atrás, Dani Sordo e Craig Breen confirmaram a expectativa de um dia pouco emocionante. Os dois estavam bem atrás do top-3, mas também não eram ameaçados pelos que vinham atrás. Assim, acabaram em quarto e quinto, respectivamente.


Jari-Matti Latvala alcançou um triunfo importante para a Toyota (Foto: Reprodução/Twitter))

Thierry Neuville, favorito na Suécia até bater e perder uma roda no sábado (11), terminou em 13º. O prêmio de consolação foi somar três pontos através do Power Stage.

Após duas etapas, Latvala aparece em primeiro no campeonato com 48 pontos somados. Ogier, defendendo o título, é o segundo com 44. Tanak (33), Sordo (25) e Breen (20) fecham o top-5.





sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ovacionado, Anderson Silva tem encarada amena com rival, e protagonistas se abraçam


Texto: Vicente Ribeiro
Fonte: Super Esportes
Edição: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Google.com.br (Arquivo ASES)
Salvador, BA (da redação itinerante do Esporte Comunitário)


Usando uma camisa com 'Brooklyn' estampado nas costas, Anderson encara Brunson: sem provocação. Fotos: Getty Images


Cerimônia de pesagem do UFC em NY teve tensão entre mineiro e japonês




Depois da pesagem oficial, pela manhã, os lutadores do UFC 208 se encontraram para as encaradas, na noite desta sexta-feira, no Kings Theater, no Brooklyn, em Nova York. Uma das principais atrações do evento deste sábado, Anderson Silva subiu ao palco ovacionado pelos fãs. Já as protagonistas, Holly Holm e Germaine de Randamie, optaram pelo clima de cordialidade e se abraçaram.


                      Fotos: Getty Images         



Anderson Silva subiu ao palco depois do adversário, Derek Brunson. O Spider foi muito aplaudido, demonstrou empolgação e satisfação com os gritos dos fãs e teve uma encarada sem emoção com o norte-americano. Os dois se olharam e logo em seguida, antes da saída, se cumprimentaram. 


Os outros brasileiros escalados no card principal, Ronaldo Jacaré e Glover Teixeira, também tiveram encaradas sem provocação ou polêmica. O capixaba olhou intensamente para o adversário, Tim Boetsch, mas os dois não trocaram palavras. Já o mineiro de Sobrália também mostrou seriedade diante do rival, Jared Cannonier, sem também qualquer tensão.


No card preliminar, o mineiro Wilson Reis teve uma encarada tensa com o adversário, Yuta Sasaki. O japonês partiu para cima e começou a provocar o atleta nascido em Januária, que apenas balançou a cabeça e riu. Os dois foram separados pelo presidente do UFC, Dana White. 



Protagonistas 

Atrações principais da noite, na disputa do cinturão inaugural do peso pena, Holly Holm e Germaine de Randamie foram para o palco também aplaudidas. Principalmente a norte-americana, ex-campeã dos galos. Elas tiveram uma encarada bem tranquila e ainda demonstraram que o clima é de respeito antes do combate. 


Coração de presente 

Quem também chamou a atenção na pesagem foi Philip Nover. Ele subiu ao palco com um balão em formato de coração e presenteou o adversário, Rick Glenn, que agradeceu e logo depois passou os ‘mimos’ às ring girls Crissy Blair e Arianny Celeste. 


Resultados da pesagem do UFC 208


Card principal

Holly Holm (65,5kg) x Germaine De Randamie (65,1kg)
– pelo cinturão peso pena.
Anderson Silva (83,9kg) x Derek Brunson (84,4kg) – peso médio
Ronaldo Jacaré (84,3kg) x Tim Boestch (84,3kg) – peso médio
Glover Teixeira (93,1kg) x Jared Cannonier (92,7kg) – meio-pesados
Dustin Poirier (70,4kg) x Jim Miller (70,1kg) – peso leve




Card preliminar

Randy Brown (77,4kg) x Belal Muhammad (77,2kg) – meio-médios
Wilson Reis (56,8kg) x Yuta Sasaki (56,9kg) – peso mosca
Nik Lentz (70,7kg) x Islam Makhachev (70,3kg) – peso leve
Ian McCall (56,8kg) x Jarred Brooks (56,7kg) – peso mosca
Rick Glenn (66,1kg) x Phillipe Nover (66kg) – peso pena
Ryan LaFlare (77,4kg) x Roan Jucão (77,1kg) – meio-médios.