sexta-feira, 8 de maio de 2015

Presidente da FIFA quer dar mais “poder” a mulheres no futebol

Fonte: Site oficial da FBF
Fotos:  BBC Brasil
Texto e edição: Jorge Luiz da Silva.
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Com a expansão da Copa do Mundo de Futebol Feminino – que será a maior da história, com 24 seleções neste ano em vez das tradicionais 16 –, a FIFA (Federação Internacional de Futebol) endossa sua campanha recente para desenvolver melhor a modalidade. O próprio presidente da entidade, Joseph Blatter, reconhece que o futebol feminino ainda está “muito atrás” do masculino e faz promessas de mudanças.

Em entrevista à BBC nesta semana, Blatter disse que o futebol ainda é muito “macho” e precisa ter mais mulheres assumindo cargos de influência. Atualmente, só há uma representante feminina no Comitê Executivo da Fifa, Lydia Nsekera, de Burundi.

Por sua vez, o presidente da entidade máxima do futebol quer mudar o estatuto da Fifa para facilitar o acesso de mulheres aos cargos mais altos do futebol no resto do mundo e também reforçou a importância de se ter mais representantes femininas eleitas no Comitê Executivo.


Blatter disse ainda que se considera um “padrinho” do futebol feminino e que prestigiará a Copa do Mundo, que acontecerá entre junho e julho deste ano no Canadá, mesmo que não seja reeleito nas eleições presidenciais da Fifa, marcada para o final de maio.

Um dos grandes problemas do futebol feminino é que ele ainda “não é jogado da maneira como ele gostaria. O presidente cita a falta de ligas organizadas em vários países para justificar a dificuldade em desenvolver a modalidade, assim como o fato de alguns países – como Irã e Arábia Saudita – proibirem o acesso de mulheres aos estádios.
Além disso, o dirigente diz que toda a atenção dos investidores está no futebol masculino, o que fecha portas para a modalidade feminina. “É difícil conseguir novos parceiros para o futebol feminino, porque o foco está sempre no masculino”, encerrou.

*Com Informações: BBC Brasil

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