segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Derrota do Bahia diante do São Paulo evidencia falta de qualidade do elenco

Por: Miro Palma. Fonte: Ibahia
Fotos: sporteclubebahia.com.br / ecbahia.com
Edição: Jorge Luiz da Silva
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Se Fernandão não está em um dia inspirado, dificilmente o Esquadrão consegue balançar as redes adversárias

Foram 20 finalizações durante 90 minutos de jogo, fora os acréscimos. Dessas, 12 nem passaram perto da meta de Rogério Ceni. Gol? Nem pensar. A derrota do Bahia diante do São Paulo evidenciou bem a falta de qualidade do elenco azul, vermelho e branco. Se Fernandão não está em um dia inspirado, dificilmente o Esquadrão consegue balançar as redes adversárias.

O centroavante, por sinal, foi responsável por 41,9% dos gols do time na Série A.  Aliada à péssima pontaria da equipe, está também a inexperiência de boa parte dos jogadores. Mesmo com dois a mais em campo, o Bahia viu Ganso segurar a bola e sofrer inúmeras faltas.

Enquanto isso, o sistema ofensivo teimava em fazer jogadas aéreas ao invés de colocar a bola no chão e trocar passes para cansar o rival. No Bahia atual, todo mundo corre, mas ninguém para pra pensar.

O placar de 1x0 na Fonte Nova deixou o tricolor mais perto da zona de rebaixamento para a Série B, no 16º lugar. Com o empate do Vasco diante do Botafogo, a distância para a degola caiu para apenas três pontos. E o futuro não é muito animador. A falta de peças de reposição, certamente, fará a diferença na reta final do Campeonato Brasileiro.

Fernandão, por exemplo, está suspenso para o próximo jogo. Souza, que entrou nos últimos três jogos, também não poderá encarar o Atlético Paranaense pelo mesmo motivo. Obina, esquecido desde o Ba-Vi da Fonte Nova, deverá ter mais uma oportunidade. Se ele tivesse entrado contra o São Paulo mudaria a história da partida? Provavelmente, não.

Cristóvão Borges, ciente das limitações do grupo, apenas tenta amenizar a situação. A ideia do treinador é evitar que a crise chegue de vez e abale o psicológico da equipe. Por isso, não vencer na próxima rodada pode significar um verdadeiro desastre. “Não podemos deixar isso passar. Temos consciência daquilo que precisamos”, disse o treinador.

Restam oito rodadas para o fim da competição. Os rivais: Atlético-PR, Grêmio, Atlético-MG, Santos, Náutico, Portuguesa, Cruzeiro e Fluminense. No primeiro turno, o desempenho do Bahia contra esses times não foi nada bom. Ao todo, seis derrotas, um empate e uma solitária vitória. Chegou a hora de arrumar a casinha e deixar litros de suor em campo. A torcida tricolor não merece a Série B.

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