domingo, 30 de junho de 2013

Nos pênaltis, brilhou Buffon

Fonte: Futebol Interior
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Goleiro italiano defendeu dois pênaltis e deu terceiro lugar á Itália

Mesmo contando com o apoio da torcida baiana, o Uruguai ficou com o quarto lugar da Copa das Confederações 2013, neste domingo à tarde, debaixo de forte calor, na Arena da Fonte Nova, em Salvador. Depois de ficar duas vezes atrás no placar, a Celeste empatou, por 2 a 2, no tempo normal. Na prorrogação, outro empate, desta vez sem gols. Nos pênaltis, valeu a experiência de Buffon, que defendeu duas cobranças e deixou a disputa em 3 a 2, para a Itália.

O terceiro colocado, a Itália, receberá um prêmio de US$ 500 mil dólares) da FIFA. Este foi apenas o quarto confronto oficial entre os dois times. Em Copas, duas vezes. Em 1970, na fase de grupos, no México, houve empate sem gols. Em 1982, a Itália venceu por 1 a 0. A premiação ocorreu dentro de campo, após a decisão.

Garra Azurra
Mesmo com várias baixas, a Itália começou o jogo melhor, sabendo explorar bastante a sua experiência internacional. E saiu na frente, aos 24 minutos. O meia Diamanti cobrou falta do lado direito. A bola subiu, fez a caída e bateu na trave direita de Lustera. Em cima da linha, o zagueiro Astori deu de bico para as redes.

No segundo tempo, o Uruguai voltou todo no ataque, na base da pressão total. E empatou com o artilheiro Cavani. Ele recebeu a bola em velocidade no lado esquerdo da área. E bateu de primeira e cruzado, fora do alcance do goleiro Buffon. Tudo igual aos 12 minutos.

Gols de falta
O time uruguaio manteve a pressão e parecia mais perto do segundo gol. Mas quem marcou foi a Itália. Ela “achou” uma falta na frente da grande área. Diamanti bateu de novo, desta vez sobre a barreira. A bola pegou curva e entrou no ângulo: 2 a 1, aos 27 minutos.


E também de falta, logo em seguida, o Uruguai empatou. Cavani cobrou falta perto da grande área, mas pelo lado esquerdo. O goleiro Buffon que tinha feito uma espetacular defesa em chutes seguidos de Forlan, falhou. O goleiro demorou para ir na bola, ainda tocou nela mas não evitou o gol. A bola praticamente entrou no meio do gol. Tudo igual de novo, aos 32 minutos.

Na prorrogação
O primeiro tempo foi equilibrado. Os dois times poucos se arriscaram, talvez, pensando em estudar o jogo e guardar energias. No segundo tempo, o Uruguai voltou mais ofensivo. Aos cinco minutos, Montolivo recebeu o segundo cartão amarelo, por falta, e foi expulso, deixando a Itália em desvantagem.

A partir daí a Itália passou apenas a esperar um contra-ataque certeiro. Ou então esperar o apito final para decidir a terceira posição nos pênaltis, como já tinha acontecido nas semifinais diante da Espanha. E a definição acabou mesmo nas penalidades máximas.

Os pênaltis
E logo no primeiro pênalti, Forlan perdeu para o Uruguai. Ele cobrou forte, mas no meio do gol e Buffon defendeu com as pernas. Aquilani marcou para a Itália: 1 a 0. Cavani e Suarez acertaram o segundo e o terceiros chutes. O segundo gol italiano foi marcado por El Shaarawy, mas De Sciglio perdeu o terceiro. Ele bateu à meia altura, mas Muslera espalmou do seu lado direito.

Mas na quatra cobrança, González bateu fraco e Buffon caiu do lado esquerdo e fez o encaixe. Na quarta cobrança, Giaccherini converteu e deixou a Itália na frente. Na quinta cobrança, Buffon defendeu de novo, no chute de Gargano. Não houve nem a necessidade da quinta cobrança italiana. Final: 3 a 2.


Uruguai 2x2 Itália (Nos pênaltis: 2x3)
Gols: Cavani (58’ e 78'), Uruguai; Astori (24'), Diamanti (73'), Itália.
30/06, às 13h00
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia). Assistentes: Abdelhak Etchiali (Argélia) e Redouane Achik (Marrocos).
Público: 43.382 pagantes.

Uruguai: Muslera; Maximiliano Pereira (Álvaro Pereira), Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos (Diego Perez), Gargano e Cristian Rodríguez (Álvaro González); Forlán, Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabarez.

Itália: Buffon; Maggio, Chielini, Astori (Bonoucci) e De Sciglio; De Rossi (Aquilani), Montolivo, Candreva e Diamanti (Giacherrini); El Shaarawy e Gilardino. Técnico: Cesare Prandelli.

Brasil e Espanha se encaram após 14 anos: ousadia ou toque de bola?

Por: Miro Palma. Fonte:Ibahia
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)

Felipão trabalhou também para evitar badalação na Seleção, Foto: AFP
Final da Copa das confederações acontece neste domingo (30), às 19h, no Maracanã.

É o país do futebol diante da melhor seleção do mundo na atualidade. Não existe justificativa maior para ficar ligado no jogo entre Brasil e Espanha, neste domingo (30), às 19h, no Maracanã, no Rio. Dá para afirmar sem erro: a final da Copa das Confederações é o clássico do momento.

Antes de tudo, o duelo de logo mais ficará marcado por um encontro de diferentes estilos. O Brasil, com um time ainda em formação pelo técnico Luiz Felipe Scolari, aposta na habilidade e, principalmente, no brilho individual de jogadores como Neymar, Fred, Paulinho e Oscar, por exemplo.

Torcida. Foto: Jeferson Bernardes (VipComm)

A Espanha, por sua vez, valoriza a posse de bola, comum conceito de jogo que ficou conhecido como “tiki-taka”. Foi assim que os comandados de Vicente del Bosque conquistaram duas Eurocopas,
em 2008 e 2012, e a última Copa do Mundo, em 2010.

A simplicidade é o maior segredo do adversário. “A Espanha sofreu uma mudança de comportamento. Havia certo complexo de inferioridade em relação a outros países, mas isso desapareceu. Criamos um estilo que é seguido não só pela seleção principal, mas por todas as inferiores”, explica o treinador espanhol. O estilo da Fúria é fruto do toque de bola já conhecido do Barcelona, afinal, seis jogadores titulares da seleção atuam no clube da Catalunha: Piqué, Jordi Alba, Busquets, Xavi e Iniesta. Todos crias de Josep Guardiola que, no Barça, papou títulos como o bicampeonato mundial, triespanhol e bi da Liga dos Campeões.

E olha a ironia: o atual técnico do Bayern de Munique se inspirou no desenho tático das seleções brasileiras de antigamente. “O que tentamos fazer é passar a bola o mais rápido possível. De fato, isso é o que o Brasil fez em toda a sua vida, segundo contavam meus pais e avós”, disse Guardiola depois de massacrar o Santos de Neymar por 4x0, na final do Mundial de Clubes de 2011. O Brasil de 1982, eliminado precocemente pela Itália na Copa do Mundo, também serviu de inspiração. Falcão, Zico, Sócrates, Cerezo e Júnior, entre outros, encantaram o mundo da bola com trocas de passe difíceis de marcar.

Daniel Alves. Foto: Rafael Ribeiro (CBF)

CHEGOU A HORA
Essa será a primeira vez que Brasil e Espanha se encontram desde a ascensão da Fúria. O último jogo entre as duas equipes aconteceu em 1999 quando houve empate em 0x0, em Vigo. O embate de gigantes quase aconteceu na última Copa das Confederações, na África do Sul,em 2009. Mas essa mesma Espanha foi eliminada na semifinal pelos Estados Unidos. Dessa vez, a bola foi premiada. Para a Espanha, é a oportunidade de confirmar a ótima fase comum título sobre a seleção pentacampeã mundial. E o Brasil tenta se firmar após fiascos nas duas últimas Copas do Mundo e um período de turbulência após a demissão de Mano Menezes. “Foram as equipes que mereceram estar nessa final. Será uma partida muito bonita. Estamos conscientes de que, desde que somos campeões do mundo, é especial para qualquer equipe nos enfrentar”, afirma o goleiro e capitão da Espanha, Casillas.

Capitão brasileiro, Thiago Silva rebate com estilo. “São os atuais campeões do mundo e têm de exaltar também o trabalho do treinador. Mas final é final e tenho certeza de que também estaremos preparados”.

sábado, 29 de junho de 2013

Com presidente de 19 anos, Catuense surpreende e briga para voltar à elite

Por: Hailton Andrade. Fonte e fotos: IBahia.
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)

Catuense tem mandado os jogos no estádio Antônio Carneiro, em Alagoinhas

Neto de Antônio Pena, um dos fundadores do clube, Roberto Pena fala sobre como é cuidar da tradicional Catuca tão jovem



Um dos principais celeiros de craques do futebol da Bahia nos anos 80 e 90, a Catuense faz campanha surpreendente na divisão de acesso do campeonato estadual em 2013. Após cinco anos longe do futebol profissional, o clube se organizou de última hora para fazer bonito e voltar à elite. Presidente do clube, Roberto Pena tem apenas 19 anos e segue os passos do avô Antônio Pena, um dos fundadores da agremiação.

"Foi um projeto inesperado. A gente estava trabalhando só com a base, mas aí recebemos o convite do presidente Ednaldo Rodrigues (Federação Bahiana de Futebol). Chamamos o técnico Sérgio Odilon, que a gente conhecia e alguns jogadores mais antigos que tem amor pela camisa da Catuense. Alguns passaram pela base do clube, outros estavam na nossa base e o Sérgio trouxe outros que ele conhecia", explicou o cartola, que desde cedo acompanha a Catuense e chegou a ser treinador de alguns times das categorias infantil e juvenil.

Roberto Pena, à esquerda, e o prefeito de Catu, Gera
Com 13 pontos, a Catuense lidera o Grupo A da divisão de acesso do Campeonato Baiano e espera apenas o fim da primeira fase para saber se continuará na luta pela subida. Tudo indica que sim, mas a matemática não permite adiantar que o time está classificado para fase semifinal. Como a Catuense já realizou todas as oito partidas, precisa aguardar os resultados de jogos que acontecem neste sábado para saber o futuro. Isso porque Ypiranga e Galícia medem forças em Feira de Santana e o Camaçari ainda pega o Ipitanga no Antônio Carneiro.

As contas são as seguintes: a eliminação da Catuense só acontece se Ypiranga (11 pontos) ou Galícia (10 pontos) vencerem, mas o Demolidor de Campeões precisaria ganhar por dois gols de diferença para assumir a liderança. Além disso, seria necessário que o Camaçari vencesse o Ipitanga de goleada, já que a equipe do Pólo tem dez pontos, mas um saldo de gols de menos cinco. A Catuca tem saldo de um gol.

O jovem Roberto Pena admite que a boa campanha não era esperada, uma vez que o planejamento foi feito às pressas. "Rapaz, eu não acreditava. Mas como a gente foi percebendo pelos treinamentos e amistosos, houve uma melhora e a gente viu que era um time que dava para competir", contou, garantindo que o clube está em dia com seus compromissos. "Está sim. Salários em dia, gratificação depois dos jogos, bicho... Temos nossos parceiros e tudo tem caminhado bem. Nosso primeiro passo é subir, arrumar nosso CT, nosso ônibus, dar uma estrutura melhor ao clube, como era antigamente. Se Deus quiser o time vai subir", projeta Pena.

Presidente da Catuense na atualidade, Roberto Pena acompanha o clube desde criança aparece todo de branco com o time em foto

Capacidade - Responsável por gerir o clube fundado pelo avô e que já teve sua mãe como presidente, Roberto Pena assumiu o comando no final do ano passado e, na humildade, mostra desejo em aprender. "Comecei na escolinha da Catuense, trabalhei no infantil, no juvenil e subi para o profissional. É uma coisa inexplicável a sensação, mas me sinto capaz para botar o time para subir. Não tenho muita experiência, mas busco conhecimento com minha família".

Revelações - Da Catuense saíram vários atletas que brilharam no Bahia e outros grandes clubes do futebol brasileiro nos anos 80 e 90, como Bobô, Vandick, Naldinho, Zanata e Luiz Henrique. Perguntado quais as promessas da Catuca que podem brilhar no futuro, Roberto Pena citou o lateral-esquerdo Danilo, o zagueiro e lateral Alex e os atacantes Diego e Uéslei. Todos formados na base do clube.

Fifa nunca cogitou paralisar a Copa das Confederações por questão de segurança, diz Blatter

Por: Vladimir Platonow. Fonte e fotos: Agência Brasil
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse hoje (28) que a entidade não cogitou em nenhum momento a suspensão da Copa das Confederações, mesmo durante a intensificação das manifestações e das ações violentas de grupos de vândalos. Blatter participou de coletiva de imprensa ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Os dois fizeram um balanço da competição até agora.

“A Fifa nunca teve dúvidas, com relação a este torneio, que ele pudesse ser paralisado ou mesmo que tivéssemos pensado em um plano B. Porque é uma questão de confiança no governo, mas também na população do Brasil, que gosta de futebol. Tenho certeza que a próxima Copa do Mundo será um sucesso. Eu acredito especialmente na organização da segurança”, disse o presidente da Fifa.

Um protesto organizado por meio das redes sociais está marcado para domingo (30), dia da final da Copa das Confederações. A passeata sairá da zona norte da cidade em direção ao Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, onde as seleções do Brasil e da Espanha decidem o título do torneio. O jogo está previsto para começar às 19h.


O ministro do Esporte ressaltou acreditar que as manifestações poderão ser feitas de forma pacífica. “Nós todos esperamos que as manifestações sejam pacíficas, embora isso nem sempre aconteça. Não creio que as manifestações tenham como objetivo impedir ou tumultuar os jogos. Às vezes marcam em um dia de jogo para dar mais protagonismo e visibilidade às reivindicações, mas não com objetivo de impedir a realização dos eventos”, disse Rebelo.

Também participaram da coletiva o presidente do Comitê Organizador da Copa das Confederações da, Jaques Anouma, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o executivo-chefe do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade. Foi marcada outra entrevista à imprensa para a próxima segunda-feira (1º), no Hotel Copacabana Palace, quando será feita uma avaliação final da competição.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Por estreia de Neymar, Barcelona oficializa jogo com Santos

Fonte: Futebol Interior.
Fotos: i1.r7.com/ contenti1.espn.com.br
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)

O Barcelona confirmou nesta sexta-feira, por meio de seu site oficial, o amistoso que fará com o Santos no próximo dia 2 de agosto, no Camp Nou, válido pelo Troféu Juan Gamper. Ao oficializar o confronto, o clube catalão destacou que o "jogo poderá marcar a estreia de Neymar como jogador azul-grená".

O Barça também ressaltou que a participação do Santos na competição amistosa faz parte do acordo financeiro firmado com o clube brasileiro para a contratação do atacante. O clube espanhol ainda lembrou que um novo amistoso com o Santos, a ser realizado em solo brasileiro, em local e data a serem definidos, ocorrerá posteriormente, também como parte da negociação que levou para a Espanha o astro da seleção brasileira.

O Santos está apenas aguardando a autorização a CBF para confirmar a sua participação no amistoso que valerá o título do Troféu Juan Gamper e o pedido de atuar em solo espanhol deverá ser oficialmente aceito pela entidade, até porque o confronto não ocorrerá em uma data que coincidirá com a de jogos do Campeonato Brasileiro.

Pouco antes do amistoso com o Barcelona, o Santos tem previsto uma partida contra o Internacional, em Porto Alegre, no dia 31 de julho, pela 10.ª rodada, e, após o duelo na Espanha, o time voltará a campo em 4 de agosto, contra o Náutico, na Vila Belmiro.
O Santos terá todas as despesas da viagem à Espanha custeadas pelo Barcelona, mas ainda não está certo se irá receber alguma parte da bilheteria. Já a partida de volta, no Brasil, terá a renda e outras receitas obtida por meio dela todas revertidas para os santistas. E, pelo acordo firmado no contrato que definiu a ida de Neymar ao Barça, o clube espanhol terá de pagar 4,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões) como compensação se a CBF não autorizar a realização deste segundo amistoso entre os dois times no Brasil.

Na nota oficial que publicou nesta sexta, o Barcelona também fez um resumo sobre a atual situação do Santos, lembrando que o time foi derrotado pelo Corinthians na final do último Campeonato Paulisto, mas anteriormente conquistou o título da Recopa Sul-Americana. O clube também citou Arouca, Montillo e Marcos Assunção como referências da equipe santista, assim como enfatizou que o clube "inicia um processo de reforma" após a demissão do técnico Muricy Ramalho, ocorrida no final do mês passado.

Se depender de Marin, Felipão pode 'cair' após Copa das Confederações

Fonte e fotos: Futebol Interior.
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Cartola garantiu treinador enquanto estiver na CBF, mas ele próprio pode ser deposto

Se depender das declarações do presidente da CBF, José Maria Marin, o técnico Luiz Felipe Scolari pode estar com os dias contados na Seleção Brasileira. O cartola afirmou que o treinador está garantido no cargo enquanto ele for o mandatário da entidade.

 E agora, Felipão?
"Enquanto eu ficar na CBF, Felipão fica", disparou, descartando a demissão em caso de derrota para a Espanha na final da Copa das Confederações. "É um teste importante, mas é mais um teste apenas", justificou o dirigente sobre ojogo de domingo, no Maracanã.
Marin apenas esqueceu-se de reforçar que o tempo dele à frente da CBF pode estar acabando.


Na última terça-feira, o Portal FI publicou uma notícia sobre um movimento liderado pelo Governo Federal, que pode derrubar Marin e seu vice, Marco Polo Del Nero, da CBF.

Vários são os motivos que jogam contra Marin e Del Nero.
Primeiro, é a relação íntima do presidente com a Ditadura Militar.
No período do Regime, ele fora deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (Arena, partida da Ditadura), tendo feito discursos contra a esquerda e o jornalista assassinado Wladmir Herzog.

Outros pontos bastante criticados são a relação de Marin com o ex-presidente Ricardo Teixeira.

Além há também a polêmica da medalha e a apropriação ilegal de um terrano na capital paulista.

 (relembre tudo aqui).

Duelo de invictos na decisão da Copa das Confederações

Por: Jorge Luiz da Silva.
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Fotos: Site da Fifa

Dentre as oito seleções inscritas na atual edição da Copa das Confederações, quatro se despediram prematuramente (Nigéria, México, Japão e Taiti), duas vão disputar o terceiro lugar (Uruguai e Itália), consequentemente sobraram duas (Brasil e Espanha) para disputar o título máximo do certame.

O Brasil venceu os quatro confrontos.
Japão (3x0)
México (2x0)
Itália (4x2)
Uruguai (2x1)


A Espanha venceu três
Uruguai (2x1)
Taiti (10x0)
Nigéria (3x0)
e empatou um no tempo normal e na prorrogação.
Itália (0x0)
Conquistou a vaga para a grande decisão na disputa de pênaltis. 7 a 6.


Assim teremos neste domingo, 30 de junho

Na Arena Fonte Nova a disputa da terceira colocação, às 13h00

Jogo, 15: Uruguai x Itália


E no Maracanã (Rio de Janeiro),
às 19h00, o empolgante duelo de invictos
.


Jogo, 16: Brasil x Espanha


Fotos: Uol Esporte

Confira o Raio-X da Competição:

Vitórias mandant
es: 7
Vitórias Visitantes: 6
Total de Vitórias: 13
Empate: 1
Jogos: 14


Gols mandantes: 37
Gols visitantes: 24
Total de Gols: 61
Média de gols: 4,36


Ataque Mais Positivo: Espanha, 15 gols marcados
Defesa Menos Vazada: Espanha, 1 gol sofrido.
Defesa Mais Vazada: Taiti, 24 gols sofridos
Ataque Menos Positivo: Taiti, 1 gol
Equipe que mais venceu: Brasil (4 vezes)
Equipes que mais perderam: Taiti e Japão (3 vezes)
Equipes Invictas: Brasil e Espanha (0 derrota)
Equipes que não venceram: Taiti e Japão


Principal Artilheiro: Fernando Torres, 5 gols (Espanha)
Goleiros Menos Vazados: Silva (Uruguai), Reina e Valdés (Espanha), 0 gol sofrido
Escore Mais Repetido: 2x1 (5 Vezes) 35,71%, de 14 jogos



Fotos: clicrbs.com.br e imortaisdofutebol.com

Artilheiros:

Com 5 gols:
Fernando Torres (Espanha)

Com 4 gols:
Hernandez (Uruguai)

Com 3 gols:
Neymar (Brasil)
David Villa (Espanha)
Chicharito (México)
Oduamadi (Nigéria)
Suarez (Uruguai)


Com 2 gols:
Fred e Jô (Brasil)
Alba e David Silva (Espanha)
Balotelli (Itália)
Okazaki (Japão)


Com 1 gol:
Dante e Paulinho (Brasil)
Juan Mata, Pedro e Soldado (Espanha)
Chiellini , De Rossi, Giaccherini, Giovinco e Pirlo (Itália)
Honda e Kagawa (Japão)
Echiejile e Mikel (Nigéria)
Tehau (Taiti)
Forlan, Lodeiro, Lugano e Perez (Uruguai)


Artilheiros Negativos:
1- Tehau (Taiti) a favor da Nigéria, em 17/06 (1ª rodada)
2- Villar (Taiti) a favor da Nigéria, em 17/06 (1ª rodada)
3- Uchida – Japão a favor da Itália, em 19/06 (2ª rodada)


Goleiros:
1- Reina, 0 gol (Espanha)
2- Valdés, 0 (Espanha)
3- Silva, 0 (Uruguai)
4- Casillas, 1 (Espanha)
5- Ochoa, 1 (México)
6- Júlio César, 2 (Brasil)
7- Muslera, 3 (Uruguai)
8- Corona, 4 (México)
9- Vincent Enyeama, 6 (Nigéria)
10- Xavier Samin, 6 (Taiti)
11- Buffon, 8 (Itália)
12- Meriel, 8 (Taiti)
13- Kawashima, 9 (Japão)
14- Roche, 10 (Taiti)


61 gols, em 14 jogos. Média: 4,36

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nos pênaltis, Espanha derrota Itália e vai para a final da Copa das Confederações

Fonte: Esporte Interativo.yahoo.com (Fotos: Bruno Santos).
Informações: Site da Fifa.


Por 7 a 6 nas cobranças, espanhóis vencem e enfrentarão o Brasil na final

Um grande jogo marcou a segunda semifinal da Copa das Confederações.
Em Fortaleza, Itália e Espanha reeditaram a final da Euro 2012, vencida pelos espanhóis por 4 a 0.
Desta vez, o jogo foi completamente diferente.
Apesar de ter jogado melhor na maior parte do jogo, que terminou em 0 a 0, nos pênaltis os tetracampeões do mundo acabaram perdendo por 7 a 6 e enfrentarão o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar, enquanto os espanhóis enfrentarão o Brasil na grande final.

No primeiro tempo, a Espanha começou melhor a partida, sufocando a seleção italiana.
Porém, os azzurri não demoraram a se impor no jogo e logo dominaram o jogo, sendo melhores até o fim da primeira etapa.
Prandelli escalou o time num 3-4-2-1, que se adaptava melhor à equipe pelos defensores que tem.
A Itália chegou mais ao ataque, mas por questão de detalhes não abriu o placar.
Maggio, dessa vez escalado em uma posição mais adequada ao seu futebol, teve duas boas chances de cabeça, mas Casillas estava bem colocado em ambas e conseguiu defender.
Destaque para Giaccherini, que criou muitas chances, fez bons dribles e bons passes.
No fim do primeiro tempo ainda, a Espanha chegou a criar mais algumas chances, mas sem efeito.

O técnico italiano errou bastante no início da segunda metade do tempo regulamentar, tirando Barzagli para colocar Montolivo e passando De Rossi para a linha de três zagueiros. Com isso, a Espanha, que pouco após o início colocou Jesus Navas no lugar de Pedro, conseguiu manter mais a bola e tomar o controle da partida, mas sem muito efeito.


A Itália criou bastante na segunda etapa, teve mais escanteios(6, contra apenas um da Espanha), mas não conseguiu concluir. Aquilani entrou no lugar de Marchisio pelos italianos e Mata no lugar de Pedro na seleção ibérica, mas nada mudou na partida, que continuou empatada ao fim do tempo regulamentar, indo assim para a prorrogação.

No início do tempo extra, Giovinco substituiu Gilardino, fazendo a Itália jogar com um 'falso nove'. Pouco após, a Espanha recuou o time colocando Javi Martinez no lugar de Torres. Em campo, um jogo bastante igual e com chances para ambos os lados. Giaccherini acertou a trave para a Itália, enquanto Alba passou perto de marcar o gol espanhol com um chute de primeira que passou por cima.

Já nos 15 últimos minutos, só deu Espanha. Com mais posse de bola, os ibéricos chegaram mais próximos do gol. Um belo chute de Xavi, que Buffon espalmou e bateu na trave. Pouco depois, mais chutes passaram perto das redes, mas por detalhes a Espanha não abriu o placar e matou o jogo. O sufoco só terminou com o apito do juiz, 0x0 e pênaltis.

Nas penalidades máximas, a Itália começou cobrando, e Candreva fez uma cavadinha para converter a primeira.
Logo depois, Xavi cobrou para empatar.
Ambas as seleções converteram as cinco primeiras cobranças.
Além dos dois primeiros, Aquilani, De Rossi, Giovinco e Pirlo marcaram para a Itália, enquanto Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e Mata fizeram para os espanhóis.

Nas cobranças alternadas, Montolivo e Busquets também marcaram, até que chegou a vez de Bonucci.
O zagueiro isolou a cobrança, sendo o primeiro e único a perder na disputa de pênaltis.
Por fim, Navas bateu e converteu a cobrança derradeira, que classificou os espanhóis para a final, onde enfrentarão o Brasil.
Já a Itália pegará o Uruguai pela disputa do terceiro lugar.


Espanha x Itália
Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE). Quinta-feira: 27/06, às 16h00. Público: 56.083 pagantes.
Arbitragem: Howard Webb, auxiliado por Michael Mullarkey e Darren Cann (trio da Inglaterra).

Espanha: Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e David Silva (Navas); Pedro (Mata) e Fernando Torres (Martínez). Técnico: Vicente Del Bosqu.

Itália: Buffon, Bonucci, Chielini e Barzagli (Montolivo); Maggio, Marchisio (Aquilani), Pirlo, Candreva, De Rossi e Giaccherini; Gilardino (Giovinco). Técnico: Cesare Prandelli

Fifa apanha calada para evitar se envolver em conflito político

Por: Rodrigo Mattos. Fonte: uol.com.br. Fotos: esportes.terra e uol
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)



Blatter e Valcke assistem ao jogo entre Brasil e Uruguai no Mineirão. Foto: EFE/Antonio Lacerda

A Fifa está bastante contrariada com o governo federal  diante dos protestos contra a Copa das Confederações e a Copa-2014, mas não reage ou contra-ataca com temor das consequências políticas.
No entendimento da entidade, em meio às manifestações, o Mundial tornou-se uma peça
dentro da movimentação política em torno das eleições de 2014, incluindo a sucessão presidencial.
E por isso que a organização máxima do futebol virou alvo dos políticos, do executivo e do Congresso.


A cúpula da Fifa tem diversas reclamações em relação ao governo federal.
Entre elas, está o atraso nas construções dos estádios que, na visão dos cartolas, levou ao aumento de custos total.
O exagerado preço final das arenas é a principal crítica nos protestos contra a Copa, que transformaram a entidade em alvo.


Também há um consenso dentro da Fifa de que a presidente da República, Dilma Roussef, demorou a falar sobre as manifestações.
E, pior, fez uma declaração tímida sobre a Copa-2014, com um discurso que tentava desvincular a União de investimentos nos estádios.
Isso apesar de existir verba federal nas arenas, por meio de incentivo fiscal e de uma empresa  que é metade estatal, no caso do estádio de Brasília.


Apesar desse descontentamento interno, cartolas da Fifa decidiram adotar a tática de não falar nada pesado em público.
A ideia é tentar mostrar os benefícios do Mundial para o Brasil e ao mesmo tempo se desvincular das manifestações.
Questionado sobre os protestos, ao voltar ao Brasil após viagem de uma semana, o presidente da entidade, Joseph Blatter, tentou livrar-se do problema.
"São questões internas sociais que não tem relação com o futebol", afirmou, nesta quarta-feira (26).



A verdade é que dirigentes da federação internacional de diversos níveis se mostraram assustados com as manifestações, principalmente os estrangeiros.
Tanto que o próprio Blatter tem se exposto o menos possível
em cidades onde há protestos, viajando para os jogos apenas no dia das partidas.


Também há certo sentimento de incompreensão em relação às vozes da rua.
Até quarta-feira, por exemplo, não tinham a percepção de que o ambiente político pode dificultar a liberação de verbas para a infraestrutura do Mundial.
Um exemplo era dinheiro previsto para telecomunicações na competição que foi reprovado em sessão no Congresso, na noite de terça-feira.


Para 2014, um dos objetivos da Fifa será tentar entender o contexto político brasileiro.
Assim, esperam evitar ficar novamente no meio do tiroteio entre políticos que afeta a organização do Mundial, na visão dos dirigentes.
Também há a intenção de pressionar o governo por melhoria nos serviços, como na área de segurança.
O secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, avaliou que 20% dos itens previstos para a Copa das Confederações não funcionaram como previsto.


Um resumo é que, quando os cartazes das manifestações abaixar, e a cúpula da Fifa deixar temporariamente o país, dificilmente as relações entre seus cartolas e o governo brasileiro terá a mesma harmonia de antes da Copa das Confederações.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Classificação com requintes de crueldade...

Fonte: Futebol Interior. Fotos: Rodrigo Villalba e Site da Fifa
Salvador, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Seleção se classifica com gol de Paulinho nos minutos finais

A seleção brasileira foi aprovada em seu teste mais difícil nesta Copa das Confederações.
Nesta quarta-feira, o time de Luiz Felipe Scolari sofreu em campo contra a retranca do Uruguai, contou com pênalti defendido pelo goleiro Julio Cesar e aguentou a pressão dos rivais no final para vencer pelo placar de 2 a 1, graças ao gol de Paulinho, aos 41 minutos do segundo tempo, e avançar à final.


A vitória suada foi aplaudida de pé pelos torcedores presentes no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte,  onde a seleção sofreu sua última grande vaia - no amistoso contra o Chile, no dia 24 de abril.
Desta vez, as arquibancadas vibraram com a defesa de Julio Cesar em pênalti cobrado por Forlán, com a entrada de Bernard no segundo tempo e com a postura guerreira do time nos minutos finais da partida.



O triunfo, que não chegou a ser ameaçado pelas manifestações em Belo Horizonte,
garantiu a seleção em sua quinta final da Copa das Confederações.
Em busca do tricampeonato consecutivo, os comandados do Felipão aguardam a outra semifinal, entre Espanha e Itália.
A final será disputada neste domingo, às 19 horas, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.


A outra vaga na decisão será definida nesta quinta.
Os dois últimos campeões mundiais vão se enfrentar na Arena Castelão, em Fortaleza, às 16 horas.
Os perdedores das duas semifinais brigarão pelo terceiro lugar
também será disputada no domingo, às 13 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador.


O jogo
A partida desta quarta foi precedida de uma mensagem e de uma homenagem.
Os zagueiros Thiago Silva e Lugano, capitães dos dois times, leram textos de conteúdo antirracista,
seguindo campanha antidiscriminação da Fifa.
Quando os jogadores estavam postados em campo, a entidade lembrou a morte do camaronês Marc-Vivien Foé.
Há exatos 10 anos, ele sofreu um colapso cardíaco e faleceu no gramado
durante partida entre Camarões e Colômbia, pela Copa das Confederações de 2003, na França.
Uma foto nos telões do Mineirão recordou o episódio trágico que assustou o futebol mundial.

Com a bola rolando, a seleção brasileira logo parou na retranca uruguaia.
Os visitantes contavam com até dez jogadores atrás da linha da bola.
Os times se estudavam, a marcação dava resultados nos dois lados do campo.
E a torcida não tinha motivos para sorrir ou lamentar.




Até que David Luiz endureceu na marcação e fez falta em Lugano dentro da área.
Sem hesitar, o árbitro chileno Enrique Osses confirmou o pênalti.
Na cobrança, Forlán finalizou no canto esquerdo, mas Julio Cesar fez grande defesa,
levantando a torcida mineira, que comemorou como se fosse um gol, aos 14 minutos.


Passado o susto, os brasileiros tentaram responder no ataque.
A primeira finalização dos anfitriões só saiu aos 16 minutos em chute de Oscar, de fora da área, por cima do gol. Empurrado pela torcida, o Brasil tentava capitalizar o bom momento, mas não conseguia esboçar pressão.


Os uruguaios fechavam bem pelo meio e aproveitavam a atuação discreta de Oscar para neutralizar as investidas brasileiras pelo setor.
Neymar e Hulk, assim, concentravam as jogadas pelas pontas, tentando se esquivar das linhas defensivas do Uruguai.
Em seu melhor lance, Hulk tabelou dentro da área e bateu de canhota para longe do gol, aos 27 minutos.


O Brasil também tinha dificuldade na ligação entre defesa e ataque,
o que não havia acontecido nos jogos anteriores.
Tal limitação só foi superada quando Paulinho acertou belo lançamento e achou Neymar dentro da área.
O atacante tentou encobrir Muslera, que deu rebote.
Fred, livre dentro da área, pegou mal, de canela, e balançou as redes aos 40 minutos.


Além de marcar seu terceiro gol na competição, o atacante mineiro aumentou a sua incrível média no Mineirão.
Agora, ele soma 42 gols em 47 jogos disputados no estádio
- a maior parte dos gols, 36, foram anotados com a camisa do Cruzeiro.




Drama...
A vantagem, contudo, não durou muito tempo.
O Uruguai chegou ao empate logo aos 2 minutos da segunda etapa, em uma vacilada geral da defesa brasileira.
David Luiz, Marcelo e Thiago Silva falharam em série ao tentar afastar a bola dentro da área e Cavani não bobeou. Acertou o pé e igualou o placar.


O gol preocupou Felipão, que resolveu mudar o meio de campo.
Trocou Hulk e Oscar por Bernard e Hernanes, respectivamente.
A entrada do jogador do Atlético Mineiro levantou a torcida presente no estádio.
As mudanças deram novo fôlego ao Brasil, que acelerou o jogo na tentativa de surpreender a defesa rival.
Os jogadores também demonstravam maior nervosismo, com cartões amarelos distribuídos aos dois times.


O time da casa seguia dominando, com até 65% de posse de bola.
Mas não criava muito mais jogadas que os uruguaios.
Aos 20 minutos, Forlán cobrou falta na área e Thiago Silva quase marcou contra, rente ao travessão.


Aos trancos e barrancos, a seleção respondia com velocidade, mas sem o mesmo perigo.
Aos 21 minutos, Fred tentou bater de primeira dentro da área e mandou longe.
Dois minutos depois foi a vez de Neymar finalizar colocado e parar na defesa de Muslera.


Depois de seguidas tentativas frustradas, o Brasil superou a defesa uruguaia em lance de bola parada.
Aos 40 minutos, Neymar bateu escanteio e achou Paulinho na segunda trave.
O volante aproveitou saída atrapalhada de Muslera e cabeceou para as redes, garantindo a vitória e a vaga na decisão.



Brasil 2x1 Uruguai
Gols: Fred (41') e Paulinho (86', de cabeça), Brasil; Cavani (48'), Uruguai.   
Local: Estádio Mineirão , em Belo Horizonte.

Quarta-feira, 26/06, às 16h00 / Público: 57.483 pagantes.
Árbitro: Enrique Osses-CHI

Assistentes: Carlos Astroza-CHI e Sergio Roman-CHI

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Fred e Neymar (Dante). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Uruguai: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Rios, Álvaro González (Gargano) e Cristian Rodríguez; Forlán, Luis Suárez e Cavani. Técnico: Oscar Tabarez.

Sem mistério, Felipão confirma seleção para semifinal da Copa das Confederações

Fonte: Futebol Interior. Fotos: Getty Images e Futebol Interior
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)



Sem fazer mistério, o técnico Luiz Felipe Scolari confirmou terça-feira a escalação da seleção brasileira para o jogo contra o Uruguai, nesta quarta, no Mineirão, pelas semifinais da Copa das Confederações. A única novidade será o retorno de Paulinho, recuperado de uma lesão que o deixou fora da partida contra a Itália, ao meio-de-campo.

Assim, a seleção brasileira vai buscar a classificação para a final da Copa das Confederações com a mesma escalação dos dois primeiros jogos do torneio: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred.

Após a campanha 100% do Brasil na fase de grupos da Copa das Confederações, Felipão acredita que a seleção evoluiu desde a sua estreia - a derrota por 2 a 1 para a Inglaterra em amistoso disputado em fevereiro. "Temos uma equipe quase formada, uma tática praticamente definida. Os jogadores sabendo da importância de cada um, mesmo que não entrem, então avançamos bons passos em relação o jogo com a Inglaterra", afirmou.

Bom banco
Felipão destacou, porém, que apesar de manter uma base definida na seleção desde a estreia na Copa das Confederações, tem total confiança para utilizar os reservas quando for necessário.
"Tenho um esboço de time que está sendo mantido. Mas os outros jogadores também estão me dando total tranquilidade em caso de dificuldade para colocá-los", disse.
Para Felipão, o tempo para treinar e o clima de competição foram fundamentais para a evolução da equipe. "Temos uma base e trabalhamos juntos por 15, 20 dias. Depois, fizemos três jogos decisivos e vencemos. Isso faz com que o grupo cresça", disse.

"Os treinadores sempre nos respeitaram como grande seleção. A dúvida era se tínhamos uma seleção forte. Estamos no bom caminho, resgatando a historia da seleção, mas falta um longo caminho a percorrer, ficar igual quatro ou cinco seleções, sem medo de ninguém. Vamos dar esses passos com calma", completou.
O treinador reconheceu que a possível eliminação nas semifinais da Copa das Confederações pode atrapalhar a evolução do seu trabalho na seleção, mas ressaltou nem pensar nessa possibilidade. "Toda derrota tem impacto, faz pensar. A vitória pode mascarar e a derrota indica o caminho. Vamos observar como seria, mas não concebemos isso no nosso pensamento", disse.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Espanha é o campeão simbólico da Fase Preliminar da Copa das Confederações

Por: Jorge Luiz da Silva. Fotos: Site da Fifa
Serrinha, BA (da redação Itinerante do Esporte Comunitário)


Depois da realização de doze jogos, distribuídos em 3 rodadas,
chegou ao final a primeira fase da edição atual da Copa das Confederações.
Brasil e Espanha garantiram participação na semifinal sem sen
tir o dissabor da derrota.
Consequentemente venceram os três duelos contra os seus adversários,
dentro dos grupos “A” e "B”, respectivamente.


Com 100%, de aproveitamento técnico, até então,
vão enfrentar Uruguai e Itália, no sistema mata-mata, pensando na grande decisão.
Japão e Taiti, ao contrário, perderam todos os confrontos ficando no meio do caminho.


A Espanha com 9 pontos ganhos, o ataque mais positivo (12 gols), a defesa menos vazada (1 gol),
o principal artilheiro e dois dos três goleiros que não sofreram nenhum gol,
é o Campeão Simbólico da Fase Preliminar.


Confira os detalhes estatísticos da competição


Raio-X
Vitórias mandantes: 6
Vitórias Visitantes: 6
Total de Vitórias: 8
Empates: 0
Jogos: 12


Gols mandantes: 35
Gols visitantes: 23
Total de Gols: 58
Média de gols: 4,83


Ataque Mais Positivo: Espanha, 15 gols marcados
Defesa Menos Vazada: Espanha, 1 gol sofrido.
Defesa Mais Vazada: Taiti, 24 gols sofridos
Ataque Menos Positivo: Taiti, 1 gol
Equipes que mais venceram: Brasil e Espanha (3 vezes)
Equipes que mais perderam: Taiti e Japão (3 vezes)
Equipes Invictas: Brasil e Espanha (0 derrota)
Equipes que não venceram: Taiti e Japão
Principal Artilheiro: Fernando Torres, 5 gols (Espanha)
Goleiros Menos Vazados: Silva (Uruguai), Reina e Valdés (Espanha), 0 gol sofrido
Escore Mais Repetido: 2x1 (4 Vezes) 33,33%, de 12 jogos




Artilheiros:

Com 5 gols:
Fernando Torres (Espanha)

Com 4 gols:
Hernandez (Uruguai)

Com 3 gols:
Neymar (Brasil)
David Villa (Espanha)
Chicharito (México)
Oduamadi (Nigéria)
Suarez (Uruguai)

Com 2 gols:
Fred e Jô (Brasil)
Alba e David Silva (Espanha)
Balotelli (Itália)
Okazaki (Japão)

Com 1 gol:
Dante e Paulinho (Brasil)
Juan Mata, Pedro e Soldado (Espanha)
Chiellini , De Rossi, Giaccherini, Giovinco e Pirlo (Itália)
Honda e Kagawa (Japão)
Echiejile e Mikel (Nigéria)
Tehau (Taiti)
Forlan, Lodeiro, Lugano e Perez (Uruguai)

Artilheiros Negativos:
1- Tehau (Taiti) a favor da Nigéria, em 17/06 (1ª rodada)
2- Villar (Taiti) a favor da Nigéria, em 17/06 (1ª rodada)
3- Uchida – Japão a favor da Itália, em 19/06 (2ª rodada)

Goleiros:
1- Reina 0 (Espanha)
2- Valdés, 0 (Espanha)
3- Silva, 0 (Uruguai)
4- Casillas, 1 (Espanha)
5- Ochoa, 1 (México)
6- Júlio César, 2 (Brasil)
7- Muslera, 3 (Uruguai)
8- Corona, 4 (México)
9- Vincent Enyeama, 6 (Nigéria)
10- Xavier Samin, 6 (Taiti)
11- Buffon, 8 (Itália)
12- Meriel, 8 (Taiti)
13- Kawashima, 9 (Japão)
14- Roche, 10 (Taiti)


58 gols, em 12 jogos. Média: 4,83